A Islândia encabeça a pesquisa anual publicada na quinta-feira pela KidsRightsLink externo, uma ong holandesa. A Finlândia vem em terceiro lugar. No final da lista estão : Chade, Afeganistão e Serra Leoa.
A Suíça ficou em primeiro lugar em uma das cinco categorias: o direito à proteção. Em quinto, no direito à vida. Mas os resultados foram piores no quesito: direito à educação (16°) e à saúde (20°-21°).
A pandemia também causa danos à juventudo. Há o risco de uma “catástrofe” se os governos não agirem, adverte a KidsRights. Mais de 168 milhões de crianças não tiveram acesso à educação devido a restrições impostas pelos governos para combater a pandemia. Uma em cada três crianças não tem acesso à educação à distância.
Outras 142 milhões de crianças sofreram privação material após o impacto negativo da pandemia na economia. Também houve um “aumento sem precedentes” na violência doméstica, da qual as crianças são freqüentemente vítimas, acrescentou a ong holandesa.
KidsRights publica o índice anual, o único de seu tipo que mede o respeito aos direitos das crianças pelos signatários da convenção internacional. A pesquisa, realizada com ajuda da Universidade Erasmus de Rotterdam, avaliou a situação em 182 países.
A Suíça ratificou a convenção em 1997, oito anos após sua adoção pela ONU.
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