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As mulheres suíças voltam às ruas para combater a desigualdade

Greve feminina em Lausanne, em 2022
Milhares de mulheres têm participado de greves em toda a Suíça desde 2019. Keystone/cyril Zingaro

Milhares de mulheres devem participar de ações de greve em toda a Suíça em 14 de junho, com os sindicatos exigindo igualdade salarial.

A diferença salarial de gênero será o foco central da Greve das Mulheres deste ano, juntamente com um protesto contra outras formas de discriminação e assédio no local de trabalho.

+ Por que as mulheres voltaram à greve após 30 anos

A Federação Sindical Suíça disse na terça-feira que as mulheres levavam para casa 43% menos renda do que os homens, em média, no ano passado.

Parte desta discrepância pode ser explicada pelo fato de mais mulheres trabalharem em meio período e assumirem trabalhos menos remunerados, como limpeza.

Mas as mulheres também ganham 18% menos do que os homens por fazerem trabalhos comparáveis, tornando a Suíça um dos piores países da Europa por salários desiguais.

+ As estatísticas sobre a desigualdade no local de trabalho suíço

A Federação Sindical reclamou que “praticamente nenhum progresso” havia sido feito em relação aos direitos da mulher desde a primeira greve nacional em 2019.

Isto inclui uma contínua falta de creches que permitiria que mais mulheres trabalhassem.

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