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Suíça prepara terreno no Iraque

Inspetores da ONU devem retornar rapidamente ao Iraque. Keystone Archive

Para preparar o retorno dos inspetores ao Iraque, a ONU pede o envio de 8 especialistas suíços em construção civil. O prédio da ONU, fechado desde 1998, precisa ser reformado.

Este conteúdo foi publicado em 03. outubro 2002 - 17:33

Por enquanto, a ONU não solicita a participação de suíços na inspeção de armas químicas e biológicas. Inspetores da ONU foram formados na Suíça no início do ano.

O porta-voz do Ministério da Defesa, Oswald Sigg, confirmou as informações publicadas pelo jornal Tages Anzeiger, de Zurique. "Estamos prontos e aguardamos apenas o sinal verde".

Construção civil

O sinal verde é o acordo do governo federal para enviar técnicos em construção civil para a reforma do prédio da ONU, antes do envio dos inspetores de armas químicas, biológicas e nucleares, acertado entre a ONU e o governo iraquiano.

Desde que os inspetores da ONU deixaram o Iraque, em 1998, devido divergências com o governo iraquiano, o prédio está fechado e em más condições.

A reforma, portanto, é urgente já que os técnicos da ONU poderão retormar sua missão até o final deste mês. Uma missão suíça de reconhecimento das necessidades deverá ser enviada rapidamente, assim que o governo autorizar.

Disponibilidade

Por outro lado, na semana passada, a Suíça enviou às Nações Unidas um documento intitulado "Disponibilidades da Suíça no setor de armas ABC", em que o governo afirma que, no prazo de duas a quatro semanas, poderá colocar à disposíção da ONU uma dezena de especialistas em armas químicas e biológicas, que os técnicos denominam ABC.

A Suíça também oferece os serviços do laboratório atômico e químico do Ministério da Defesa, em Spiez, para eventuais análises de material recolhido no Iraque.

Nas inspeções anteriores no Iraque, de 1991 a 1998, vários especialistas suíços participaram da Comissão de Inspeção da ONU (COCOVINU). Atualmente, essa Comissão é composta de 220 especialitas mas nenhum suíço.

swissinfo/Michel Walter

Breves

- O laboratório de Spiez foi criado em 1925 para lutar contra os gases de combate
- As áreas de competência são armas químicas, biológicas e atômicas
- tem 98 funcionários e orçamento de 20 milhões de francos suíços
- presente na cena internacional desde 1984 (guerra Irã-Iraque)

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