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Suíços que regressam têm ajuda social

Em busca de um futuro melhor, como os antepassados. swissinfo.ch

Todos os suíços que retornam também têm direito aos serviços sociais como os suíços residentes no país.

Os suíços-argentinos utilizam o mesmo mecanismo para a reinserção social em seu país de origem.

Fenômeno contrário

Do século xix até o o final da Segunda Guerra Mundial, cidadãos de toda a Europa, inclusive suíços, emigraram para fugir da pobreza. O que ocorre agora é o retorno dos descendentes de suíços exatamente pelas mesma razões. A dinámica do processo migratório continua sendo a mesma: a situação econômica e a procura de um futuro melhor.

Todos os suíços que retornam também têm direito aos serviços sociais como os suíços residentes no país.Os suíços-argentinos utilizam o mesmo mecanismo para a reinserção social em seu país de origem.

Para os cidadãos de dupla nacionalidade, a assistência social suíça é automática desde o retorno à Suíça. É o caso de 90% dos quase 15 suíços que vivem na Argentina.

Direito à ajuda social

Na Argentina, os suíços que têm dupla nacionalidade não têm direito à assistência social porque prevalece, por lei, a nacionalidade do país de residência.

No entanto, quando regressam à Suíça, passam a ter imediatamente o direito à assistência pública porque passa a prevalecer a nacionalidade suíça.

A ênfase da ajuda aos suíços do estrangeiro é centrada na formação profissional. Em Genebra, cantão que recebe quase metade dos suíços da Argentina, os argentinos aproveitam a oportunidade para estudar uma das línguas nacionais para entrar o mais rapidamente possível no mercado de trabalho.

Responsabilidade dividida

O sistema de ajuda social, ao qual os que regressam têm direito, é asumido inicialmente pela Confederação (o Estado federal), depois pelos cantões (estados) e pelos municípios de orígem de cada cidadão.Nos primeiros três meses, o Estado federal arca com as despesas.

A partir do 4° mês, a responsabilidade fica a cargo dos estados e municípios. Até 15 de novembro, o cantão de Genebra havia registrado 174 suíços que voltaram da Argentina, bem mais que os 135 de 2001.

Rolf Lüthi, do Ministério da Justiça, confirma que o número de suíços que voltam da Argentina está crescendo, como de outros países latino-americanos.

O orçamento do governo federal para a ajuda social aos que regressam é de 6,5 milhões de francos (4,3 milhões de dólares)), em 2002. Genebra gastou outros 227 milhões de francos e Zurique 300 milhões.

A ajuda oficial serve para financiar a residência das famílias, pagar os seguros de saúde obrigatórios, vestuario e alimentação até a inserção social dos suíços que regressam ao país.

Swissinfo/Sergio Regazzoni

Maioria dos argentinos vem para Genebra e Zurique

Governo federal tem orçamento para de 6,5 milhões de francos para “regressados” em 2002

Genebra gastou 227 milhões em 2001 e Zurique 300 milhões

– Descendentes de suíço estão voltando de todos os continentes mas principalmente da América Latina

– Para a ajuda social, Estado federal faz distinção entre suíços e os que têm dupla nacionalidade

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