A companhia ferroviária federal suíça tenta responder ao problema dos suicídios erguendo barreiras em certas pontes e trechos considerados de risco. (RTS/swissinfo.ch)
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Preventing suicides on the Swiss rail network
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Em 22 de agosto, milhares de passageiros ficaram parados horas em um trecho entre Lausanne e Genebra, após um “acidente com pessoa” na estação de Rolle. O acidente, como todos sabem, é um eufemismo para um suicídio ou tentativa de suicídio.
De acordo com o Departamento Federal de Transportes, citado em um artigo do jornal Le TempsLink externo da quarta-feira (12), no ano passado houve “140 atos desesperados” na rede ferroviária suíça, dos quais uma pessoa morreu e 14 ficaram gravemente feridas.
A companhia ferroviária suíça publicou no mês passado um estudo intitulado “Suicide on RailwaysLink externo” no qual diz que em média 115 pessoas se mataram por ano entre 2003 e 2017.
“Além dos parentes, os suicídios nos trilhos colocam os trabalhadores ferroviários e às vezes os passageiros em situações que são muito difíceis de lidar”, dizem os autores, explicando por que as ferrovias decidiram em 2013 implementar um conjunto de medidas contra os suicídios ferroviários.
Estas incluem melhorar o intercâmbio de informações com as autoridades e organizações relevantes, mais discrição ao fornecer informações sobre suicídios ferroviários, a construção de cercas ou barreiras e treinamento de pessoal sobre o assunto.
Tais medidas provaram-se eficazes, diz o relatório: “Intervenções corajosas de funcionários da companhia perto de estações ferroviárias e trilhos impediram em várias ocasiões os suicídios e ajudaram a salvar vidas”.
Na segunda-feira, Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, o Departamento Federal da Saúde lançou uma plataforma onlineLink externo com o objetivo de tornar mais fácil para as pessoas encontrarem grupos de aconselhamento, informação e autoajuda relacionados à prevenção do suicídio. A ferramenta online é acessível tanto aos profissionais quanto ao público em geral e abrange todas as regiões da Suíça.
Adaptação: Fernando Hirschy
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