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Espião israelense será julgado na Suíça

Preso em Berna em fevereiro de 98 quando grampeava telefones, o agente do Mossad, serviço secreto israelense, foi liberado sob caução 2 meses depois. Agora, o Supremo Tribunal suíço decide abrir um processo mas não é certo que o acusado compareça.

O espião israelense foi preso em fevereiro de 98, ao instalar um aparelho para grampear telefones no porão de um edifício residencial na periferia de Berna. Outros 4 cidadãos israelenses o acompanhavam mas conseguiram fugir em condições ainda pouco esclarecidas. No edifício residia um cidadão libanês supostamente membro do movimento islâmico Hezbollah.
Na época, o espião ficou dois meses detido e foi libertado sob fiança de 2,2 milhões de dólares paga pelo Estado de Israel, com o compromisso de que o agente compareceria ao processo. O caso provocou a demissão do chefe do serviço secreto isralense e perturbou as relações entre a Suíça e Israel.
Agora o Supremo Tribunal concluiu que há elementos para abrir um processo, provavelmente no próximo ano, em Lausanne. Resta saber se o julgamento será à revelia ou na presença do espião.

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