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Conferência estabelecerá plano global contra doenças não transmissíveis

Os participantes da Conferência de Doenças Não Transmissíveis elaborarão um "roteiro" que estabelecerá um marco comum de políticas para reduzir estas doenças afp_tickers

Os participantes da Conferência de Doenças Não Transmissíveis (DNT) que acontecerá no Uruguai elaborarão um “roteiro” que estabelecerá um marco comum de políticas para reduzir estas doenças, anunciou nesta segunda-feira o presidente do país anfitrião, Tabaré Vázquez.

O evento da Organização Mundial da Saúde (OMS), que será realizado entre quarta e sexta-feira desta semana em Montevidéu, contará com a presença de representantes de 94 países da África, América, Ásia e Europa.

No encontro estarão presentes os presidentes Mauricio Macri, da Argentina, Michelle Bachelet, do Chile, e Horacio Cartes, do Paraguai, entre outros chefes de governo e ministros, além de agências da ONU e especialistas do mundo todo, de acordo com a organização.

O chamado “Roteiro de Montevidéu” servirá de base para a discussão do tema na próxima Assembleia Geral das Nações Unidas, em 2018, indicou o presidente uruguaio.

A meta é reduzir em um terço, até 2030, a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis através da prevenção e do tratamento, aponta a OMS em seu site.

É “um documento muito rico, extenso e conciso, porque analisa diversos níveis de participação e ações que os governos, a sociedade civil e a academia devem levar adiante para enfrentar este flagelo, que custa milhões de vidas humanas e que poderia ser evitado”, afirmou.

As doenças cardiovasculares, o câncer, a diabetes e as doenças respiratórias crônicas estão entre os principais desafios de saúde hoje em dia.

Em 2015, as DNT provocaram 40 milhões de mortes, o que representa 70% do total de falecimentos em nível mundial.

“Se medidas forem tomadas, um terço destas doenças e mortes podem ser evitadas”, disse Vázquez.

Na América Latina e no Caribe, “se destinam 50.000 milhões de dólares por ano para tratar essas doenças e suas consequências”, um montante que poderia ser utilizado na prevenção e em políticas públicas de outras áreas, acrescentou Vázquez.

SWI swissinfo.ch - sucursal da sociedade suíça de radiodifusão SRG SSR

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