Empresários são acusados de lavagem de dinheiro em campanha de Cristina Kirchner
A justiça argentina abriu um processo nesta quinta-feira envolvendo ex-funcionários e empresários da indústria farmacêutica por suposta lavagem de dinheiro na campanha eleitoral de 2007 da ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015), informou um juiz.
“A investigação acabou demonstrando que parte do financiamento (para a campanha), sobretudo a que vinha de algumas farmácias, tinha origem ilegal, portanto é uma operação de lavagem de dinheiro”, disse o juiz federal Ariel Lijo à Rádio Nacional.
“Não se pode demonstrar a origem lícita desses fundos, não havia capacidade econômica para os aportes feitos, e são acusados em outro caso, por tráfico de efedrina”, explicou.
O valor das doações das três, farmácias citadas no caso chega a 886.000 pesos (aproximadamente 63.000 dólares).
Os ex-funcionários acusados são Héctor Capaccioli, ex-superintendente de Serviços de Saúde e membro da Mesa Executiva da Frente para a Vitória (FPV) e Sebastián Gramajo, ex-legislador pela cidade de Buenos Aires e responsável político da aliança kirchnerista, além de mais quatro empresários farmacêuticos.