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Polícia Federal indicia Temer por corrupção

(Arquivo) O presidente Michel Temer durante cerimônia no Palácio do Planalto afp_tickers

A Polícia Federal indiciou nesta terça-feira o presidente Michel Temer e outras dez pessoas, incluindo sua filha, Maristela de Toledo Temer Lulia, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Os indiciamentos são resultado do inquérito que apura o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A na edição do chamado Decreto dos Portos, assinado em maio de 2017 por Temer.

O relatório final da investigação foi entregue nesta terça-feira ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, que pediu um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A PGR terá o prazo de 15 dias para se manifestar sobre a eventual denúncia contra os acusados.

A PF também pede ao Supremo o bloqueio dos bens de todos os indiciados e a prisão preventiva de quatro: o coronel João Batista Lima Filho, amigo de Temer, a arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher de Batista, Carlos Alberto Costa, sócio do coronel, e Almir Martins Ferreira.

O advogado de Temer no processo envolvendo o inquérito dos portos, Brian Prado, informou que ainda não teve acesso ao relatório e não se manifestará a respeito por enquanto, segundo a Agência Brasil.

Além de Temer, Maristela e dos quatro envolvidos que tiveram sua prisão preventiva solicitada, a PF indiciou ainda o ex-deputado Rodrigo Santos da Rocha Loures, os sócios da Rodrimar Antônio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita; Gonçalo Borges Torrealba, do Grupo Libra, Carlos Alberto Costa Filho.

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