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Sindicato alerta para aumento de estresse e perda salarial de empregados

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Na moda, mas estressante. Um espaço de coworking em Zurique © Keystone / Gaetan Bally

De acordo com uma pesquisa anual realizada por um dos maiores sindicatos do país, os trabalhadores suíços estão cada vez mais estressados, temerosos e insatisfeitos com suas condições de trabalho.

Com a publicação do seu barômetro anual na segunda-feira (11), Travail.SuisseLink externo disse que as condições pioraram em três pilares principais: saúde, motivação dos funcionários e segurança no trabalho.

De acordo com as estatísticas recolhidas através de pesquisas realizadas com seus membros, cerca de 42,3% dos trabalhadores estão frequentemente ou muito frequentemente estressados – um aumento de 2,3 pontos percentuais em relação ao ano passado. Enquanto isso, 13,2% relataram estar emocionalmente exaustos.

“A pressão sobre os funcionários está crescendo junto com o estresse psicossocial”, disse Gabriel Fischer, do Travail.Suisse, à agência de notícias Keystone-SDA. Ele criticou o fato de que “a política não conseguiu colocar em prática um sistema de monitoramento do estresse”.

O sindicato advertiu também no seu barômetro que, paradoxalmente, muitos trabalhadores se sentem como se tivessem perdido o controle do seu tempo de trabalho devido à introdução de horários de trabalho flexíveis, um fenômeno que dificulta a conciliação da vida privada com a vida profissional.

Enquanto isso, os salários caíram durante dois anos consecutivos, disse Travail.Suisse, que propõe um aumento geral de 2% para 2020. Hoje, 12,4% dos trabalhadores consideram que sua remuneração não é adequada, em comparação com 9,4% três anos atrás, revelou o sindicato.

E em um contexto de transformação digital, cerca de 17,4% dos empregados agora também temem pelo futuro de seus empregos, um aumento de 3,1 pontos percentuais. Um em cada três empregados também se sente negligenciado por seu empregador quando se trata de opções de formação e desenvolvimento.


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swissinfo.ch/fh

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