Patrimônio Mundial
Relojoaria suíça pede reconhecimento da UNESCO
A Suíça e a França enviaram um pedido conjunto para que a UNESCO reconheça a arte e a mecânica de seus relógios. A organização decidirá se irá incluir a tradição relojoeira à Lista do Patrimônio Cultural Imaterial em novembro de 2020.
Com a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, a UNESCO deseja preservar tradições, ofícios tradicionais e eventos festivos
(swissinfo.ch)
O know-how suíço na relojoaria vai de Genebra a Schaffhausen, ao longo da cordilheira do Jura, que divide a Suíça da França.
Vários artesãos, empresas, escolas, museus e associações transmitem estas técnicas nesta área franco-suíça. As técnicas variam da manual e tradicional à inovadora.
"Uma das características desta proposta está em sua ligação com o planejamento urbano de La Chaux-de-Fonds e Le Locle, inscrito na Lista do Patrimônio Mundial em 2009", observou o departamento da cultura.
O sítio natural do Jungfrau-Aletsch-Bietschhorn, que entrou para o Patrimônio Mundial da UNESCO em 2001 como Alpes Suiços Jungfrau-Aletsch. Só posteriormente, em 2007, é que se lhe juntou o Bietschhorn.
As geleiras do Aletsch são as mais extensas dos Alpes.
La Chaux-de-Fonds e Le Locle: as duas cidades relojoeiras da Suíça. O planejamento urbano e os edifícios refletem a necessidade de organização racional.
Planejada no começo do século 19, após vários incêndios, as duas cidades devem sua existência à indústria relojoeira.
A montanha se chama Monte San Giorgio e está localizada às margens do lago de Lugano. Ela é o maior sítio arqueológico para a vida marinha no período do Triássico (entre 245 e 230 milhões de anos atrás).
Uma diversificada vida marinha floresceu dentro desta lagoa, incluindo répteis, peixes, bivalves, amonites, equinodermes e crustáceos.
Fundada como mosteiro por Carlos Magno no século 8 e posteriormente convertida em um convento, esse complexo exibe vários estilos arquitetônicos assim como tesouros artísticos de mais de 12 séculos.
A igreja abriga o ciclo mais importante de afrescos da época carolíngia conservada em um só local.
A Arena Tectônica Suíça de Sardona, na parte norte-oriental do país cobre uma área montanhosa de 32.850 hectares com sete picos que se elevam acima dos três mil metros acima do nível do mar.
Essa área apresenta um exemplo excepcional de construção da montanha através de colisão continental e fissuras.
Fundada no século 12 sobre uma colina cercada pelo rio Aare, Berna desenvolveu ao longo dos séculos de acordo com um conceito de planejamento excepcionalmente coerente.
Os edifícios na cidade velha de Berna, que data de uma variedade de períodos, incluem arcadas do século 15 e fontes do século 16. A maioria da cidade medieval foi restaurada no século 18, mas manteve seu carácter original.
A cidade de Bellinzona, no cantão do Ticino, abriga um grupo de fortificações ao redor do castelo Castelgrande.
As muralhas foram construídas para proteger a cidade antiga e bloquear a passagem através do vale.
Os 111 pequenos terrenos individuais abrangem os restos de assentamentos (ou palafitas) pré-históricos construído entre 5.000 e 500 antes de Cristo às margens de lagos, rios e outras zonas húmidas.
Escavação em Muntelier, baía de Montilier no cantão de Friburgo.
Os vinhedos de Lavaux se estendem por 30 quilômetros ao longo do lago de Genebra.
Os registros históricos mostram que a região já era utilizada para a produção de vinhas no século 11.
A Companhia de Trem Rhaetian em Albula juntou duas linhas ferroviárias históricas, que atravessam dois desfiladeiros nos Alpes suíços.
A linha consiste em 42 túneis, diversas galerias e 144 viadutos e pontes.
Convento de St. Gallen, um exemplo perfeito de um grande mosteiro carolíngio que foi, desde o século 8 até a sua secularização em 1805, um dos mais importantes da Europa.
Sua biblioteca é uma das mais ricas e antigas do mundo e contém preciosos manuscritos como um dos mais antigos planos arquitetônicos já conhecido em pergaminho.
Dezessete edifícios em sete países foram projetados pelo conhecido arquiteto suíço Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido como Le Corbusier. O conjunto é candidato a reconhecimento pela UNESCO. A foto: a modesta casa que ele construiu para seus pais nas margens do lago Genebra.
Alpes
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