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Chefe da OMS denuncia 'manobras geopolíticas' na diplomacia de vacinas

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 10. maio 2021 - 19:20
(AFP)

O chefe da OMS criticou nesta segunda-feira(10) "manobras geopolíticas" na diplomacia de vacinas, que apenas atrasam o fim da pandemia.

“A única opção que temos para acabar com esta pandemia é a cooperação”, declarou o diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, quando questionado pela imprensa sobre as práticas de alguns países como a China ou a Rússia que dão aos países acesso às vacinas que faltam, mas em troca de uma compensação.

“Diplomacia de vacinas não é cooperação, é manobra geopolítica”, afirmou. “Não podemos vencer este vírus competindo, se competirmos por recursos ou por uma vantagem geopolítica, é o vírus que tira vantagem”, insistiu.

“E se houver confronto é ainda pior”, alertou, lembrando o que foi registrado no ano passado.

"O confronto minou" a estratégia de combate à doença, disse ele sem citar ninguém, mas aparentemente aludindo claramente ao governo Trump sem se referir a ele.

Ele ressaltou que durante a semana passada a pandemia matou quase 90.000 pessoas e que 5,4 milhões de pessoas foram infectadas.

Números em parte causados pela nova variante que causou a explosão da doença na Índia.

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