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Cresce em 37% número de menores que cruzaram desacompanhados fronteira México-EUA

Ponte internacional de Gateway em Brownsville, Texas, em 11 de fevereiro de 2022 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 15. março 2022 - 21:25
(AFP)

O número de menores desacompanhados que cruzaram a fronteira entre o México e os Estados Unidos em fevereiro aumentou em 37%, informou nesta terça-feira (15) a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP, na sigla em inglês).

As autoridades americanas contabilizaram 12.011 crianças desacompanhadas na fronteira sul durante o mês de fevereiro, em comparação com 8.760 em janeiro.

No final da semana passada, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) decidiram que a norma sanitária conhecida como Título 42, que permite a expulsão de migrantes, não pode mais ser aplicada a menores desacompanhados, embora permaneça em vigor para adultos e famílias.

A regra, imposta pelo ex-presidente republicano Donald Trump, permite que migrantes sejam expulsos em razão da pandemia sob o argumento de que podem estar infectados pela covid-19.

No total, as autoridades americanas de imigração apreenderam 164.973 pessoas tentando atravessar a fronteira terrestre sudoeste em fevereiro, uma alta de 7% em relação a janeiro.

Destes, 91.513, ou seja, 55%, eram passíveis de expulsão sob o Título 42, enquanto 73.460 se enquadravam no Título 8, aplicável àqueles que pretendem entrar legalmente, devido ao status de refugiado ou outros motivos, mas carecem da documentação necessária ou ficaram de fora das cotas.

A grande maioria das pessoas que cruzam a fronteira vem do México e da América Central, mas aumentaram os migrantes da Ucrânia, país que está sob fogo desde que a Rússia lançou uma ofensiva militar em 24 de fevereiro para invadi-lo.

Em fevereiro, entraram nos EUA 1.147 ucranianos, quase o dobro do mesmo período de 2021 (585), e 2.025 russos, contra 720 no mesmo mês do ano passado, segundo dados da CBP.

Ainda assim, de acordo com um funcionário da CBP que pediu anonimato, “a porcentagem geral de imigrantes russos e ucranianos interceptados é baixa, em comparação com outros países de origem” e desde 2019 tem havido “uma média em ambos os casos de cerca de 1%”.

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