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Cuba testa segunda vacina anticovid em 124.000 trabalhadores da saúde

Enfermeira mede a temperatura de trabalhadores que aguardam para serem vacinados, em policlínica de Havana afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 29. março 2021 - 18:40
(AFP)

Cento e vinte e quatro mil trabalhadores da saúde recebem a partir desta segunda-feira (29), em Cuba, a vacina Abdala, o segundo antígeno experimental contra a covid-19 que a ilha testa em grupos de risco, informaram autoridades locais.

"O estudo de intervenção controlada com a vacina Abdala foi aprovado pela agência reguladora cubana (Cecmed) no sábado, 27 de março, e hoje, segunda-feira, estamos iniciando a vacinação", disse à TV estatal cubana o diretor de Ciência e Inovação do grupo BioCubaFarma, Rolando Pérez.

O grupo estatal destacou que 124.000 cubanos de 19 a 80 anos, "com risco elevado" de contrair o coronavírus, vão participar do estudo de intervenção com a Abdala, candidata a vacina que iniciou há uma semana a fase três de testes clínicos nas cidades de Santiago de Cuba, Guantánamo e Bayamo, todas no leste do país, com 48.000 voluntários.

As autoridades sanitárias iniciaram na semana passada dois amplos estudos com outra vacina experimental, a Soberana 2, também na fase três e última de testes clínicos e a mais avançada da ilha.

Um destes estudos de intervenção, que se estenderão entre abril e maio, abrangerá 150.000 trabalhadores da saúde voluntários e outro, 1,7 milhão de habitantes voluntários, entre os quais estão os esportistas pré-olímpicos cubanos.

Pérez destacou que o objetivo dos dois estudos é comprovar a eficácia dos antígenos em larga escala, antes da sua aprovação.

O diretor antecipou, ainda, que em abril a BioCubaFarma deve apresentar à entidade reguladora cubana "a solicitação de teste clínico das candidatas a vacinas Soberana 1 e Soberana 2 na população pediátrica".

"Uma primeira etapa" destes estudos incluirá menores "de 12 a 18 anos" e depois de "cinco a 11", explicou o diretor.

O governo pretende iniciar em junho a campanha de vacinação nacional com seu imunizante próprio, que no caso de concluir com sucesso todas as fases de testes, seria o primeiro concebido e desenvolvido na América Latina.

Os cientistas cubanos trabalham em quatro candidatas a vacinas contra o coronavírus: Soberana 1 (em fase 2), Soberana 2 (fase 3), Abdala (fase 3) e Mambisa (em fase 1). Uma quinta, a Soberana +, é uma reformulação da Soberana 1, destinada a convalescentes da covid-19.

Desde o início da pandemia, há um ano, Cuba, com 11,2 milhões de habitantes, registrou 73.204 contágios e 417 mortes, cifras muito baixas na região.

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