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EUA se comprometem a deixar de disparar mísseis que geram resíduos no espaço

(Arquivo) O chefe da Nasa, Bill Nelson afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 19. abril 2022 - 21:23
(AFP)

Washington se comprometeu a deixar de realizar testes de mísseis antissatélite, que geram milhares de resíduos perigosos no espaço, uma medida classificada nesta terça-feira pelo chefe da Nasa, Bill Nelson, como "um passo importante".

Os Estados Unidos foram os primeiros a fazer essa promessa e pediram a todas as outras nações que sigam o seu exemplo, a fim de estabelecer "uma nova norma internacional para um comportamento responsável no espaço", segundo um comunicado da Casa Branca.

"É particularmente importante, porque há um número crescente de Estados e entidades não governamentais que dependem dos serviços espaciais e são vulneráveis aos resíduos", ressalta o texto.

O anúncio é feito cinco meses depois que a Rússia disparou um míssil antissatélite contra um de seus próprios satélites. O disparo deu origem a uma nuvem de resíduos que obrigou os astronautas da Estação Espacial Internacional a se abrigarem temporariamente em suas naves, a fim de se prepararem para uma eventual evacuação de emergência em caso de colisão. Washington denunciou o ocorrido como "perigoso e irresponsável".

Além da Rússia, Estados Unidos, China e Índia já fizeram disparos antissatélite. Os detritos gerados se convertem em projéteis perigosos, que podem atingir milhares de outros satélites em órbita, necessários para numerosas atividades de comunicação ou localização, entre outras.

Poder destruir satélites de outros países pode se tornar uma vantagem militar estratégica, o que alimenta o temor de que o espaço se torne um campo de batalha.

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