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Ex-presidente hondurenho Hernández tem casa e outros bens confiscados

Este conteúdo foi publicado em 01. abril 2022 - 15:41
(AFP)

As autoridades hondurenhas confiscaram, nesta sexta-feira (1º), a casa e dezenas de propriedades, produtos financeiros e outros bens do ex-presidente Juan Orelando Hernández (2014-2022), que aguarda para ser extraditado aos Estados Unidos, onde é acusado de narcotráfico, informou o Ministério Público (MP).

As autoridades, após uma investigação "sobre o núcleo familiar do cidadão Juan Orlando Hernández Alvarado, realizam operações de apreensão de bens móveis e imóveis, empresas comerciais e produtos financeiros ligados ao núcleo familiar", disse o MP em comunicado.

O porta-voz da instituição, Yuri Mora, informou à AFP que uma das propriedades confiscadas é a residência da colônia capital San Ignacio, onde Hernández foi detido em 15 de fevereiro, a pedido dos Estados Unidos.

A promotoria afirmou que apresentou seu pedido ao Juizado de Privação de Domínios para realizar as apreensões após investigar as relações de Hernández com pessoas ligadas ao tráfico de drogas.

"Os fortes antecedentes refletidos nos relatórios de investigação" apoiam as medidas, apontou o comunicado do MP.

No total, as autoridades confiscaram " 33 imóveis, distribuídos pelo departamento de Francisco Morazán (centro, onde fica a capital), Olancho (leste) e Lempira (oeste), oito sociedades comerciais, 16 veículos e produtos financeiros".

Os Estados Unidos solicitaram em 15 de fevereiro a extradição de Hernández, ratificada na segunda-feira pelo Tribunal Supremo de Justiça de Honduras, depois que a defesa recorreu da decisão a um juiz de primeira instância.

Hernández é acusado de "conspiração para importar e distribuir uma substância controlada" e "possuir armas de fogo, incluindo metralhadoras e dispositivos destrutivos, em apoio à conspiração de importação de entorpecentes".

Segundo o pedido, entre 2004 e 2022 "Hernández participou na conspiração violenta de tráfico de drogas para receber carregamentos de diversas toneladas de cocaína enviadas a Honduras da Colômbia e Venezuela, entre outros lugares", por via marítima e aérea.

Da prisão em uma delegacia, Hernández se defendeu, reiterando que é "inocente" e "vítima de vingança e conspiração" de traficantes que extraditou e que serviram como testemunhas contra seu irmão.

Seu irmão, Juan Antonio "Tony" Hernández, foi condenado a prisão perpétua em março de 2021 acusado do mesmo crime por um tribunal de Nova York.

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