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Helicóptero de Evo Morales tem problema mecânico ao decolar na Bolívia

O presidente boliviano, Evo Morales. afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 04. novembro 2019 - 20:53
(AFP)

O helicóptero do presidente da Bolívia, Evo Morales, sofreu nesta segunda-feira (4) "uma falha mecânica do rotor de cauda" ao decolar de uma cidade andina, mas fez um "pouso de emergência" sem consequências para seus passageiros, informou a Força Aérea Boliviana (FAB).

"A aeronave EC-145 que transportava Morales numa viagem oficial, apresentou uma falha mecânica do rotor de cauda durante a decolagem, razão pela qual fez um pouso de emergência", de acordo com a FAB.

Segundo os regulamentos atuais, a FAB vai "acionar o Conselho de Acidentes" e, em seguida, fornecerá "mais detalhes" relacionados ao incidente "de acordo com o andamento da investigação".

Morales, que após o acidente retomou suas atividades na Casa de Governo, tuitou: "Herman@s (irmãos), hoje, após inaugurar o caminho em Colquiri, tivemos um incidente com o helicóptero que será devidamente investigado".

"Graças a Deus, à Pachamama (Mãe Terra) e aos nossos achachilas (divindades aimarás) nos encontramos bem e ninguém saiu ferido. Agradecemos às numerosas mostras de solidariedade".

As imagens do incidente foram imediatamente divulgadas em vídeos caseiros através das redes sociais.

Morales tinha inaugurado uma estrada ligando as cidades andinas de Caracollo a Colquiri, ao sul de La Paz, quando começou a chover forte na região.

O incidente ocorreu enquanto o presidente enfrenta protestos em várias cidades contra sua reeleição em 20 de outubro, resultado questionado pela oposição que exige anulação do resultado.

Em meio a esse clima, o ex-ministro do Governo (Interior) Hugo Moldiz afirmou que se tratava de um "atentado" contra o presidente.

"É um ataque criminoso. O mesmo aconteceu com Omar Torrijos no Panamá (em 1981). Dá uma ideia de quem são e o que querem de @evoespueblo. Mobilização e luta contra o golpe imperial e conservador", escreveu Moldiz no Twitter.

O principal líder dos protestos em Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, deixou o presidente até a noite de segunda-feira para renunciar, em meio a protestos em várias regiões contra sua reeleição controversa.

O líder do poderoso Comitê Cívico de Santa Cruz (direita), Luis Fernando Camacho, lançou no sábado um ultimato para Morales renunciar antes das 19H00 (20H00 de Brasília) com a ameaça de aumentar as ações de pressão contra o presidente.

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