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Honduras extraditou 23 barões da droga nos últimos 7 anos

Membros da Agência de Investigação Criminal de Honduras mostram os pacotes de cocaína com a foto do colombiano Pablo Escobar, na base aérea Hernan Acosta Mejia em Tegucigalpa, em 11 de janeiro de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 28. janeiro 2021 - 20:02
(AFP)

As autoridades hondurenhas extraditaram 23 barões da droga nos últimos sete anos, como parte de sua luta contra o narcotráfico, informou um relatório da Força Nacional de Segurança Interinstitucional (Fusina) nesta quinta-feira.

Um total de "23 pessoas foram detidas por terem uma ordem de extradição a pedido de outro país", e que todas foram extraditadas, a maioria para os Estados Unidos, segundo o texto.

A Fusina foi criada pelo presidente Juan Orlando Hernández, ao assumir o cargo em janeiro de 2014.

A força é composta pela polícia, as Forças Armadas, o Supremo Tribunal de Justiça, o Ministério Público e o Departamento de Migração.

No curso de sua operação, a brigada capturou vários barões procurados e cerca de uma dúzia se rendeu por conta própria.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, o ex-deputado Juan Antonio "Tony" Hernández, irmão mais novo do presidente, foi preso.

"Tony" Hernández foi detido em Miami em novembro de 2018 sob a acusação de tráfico de drogas pelo Ministério Público Federal no Tribunal Distrital Sul de Nova York, onde aguarda uma sentença de pelo menos 40 anos de prisão nas próximas semanas.

O próprio presidente foi mencionado no julgamento por supostamente ter recebido propina de cartéis, incluindo o mexicano de Sinaloa, para sua campanha eleitoral de 2013 em troca de proteção para transportar a droga para os Estados Unidos.

O presidente argumentou que o julgamento foi aberto com base nos depoimentos de traficantes de drogas que o acusaram de "vingança" porque seu governo os extraditou para os Estados Unidos.

Segundo o relatório, durante esses sete anos, as autoridades de Fusina apreenderam 23.688 kg de cocaína e 199.672 kg de maconha.

As operações incluíram um escudo aéreo, marítimo e terrestre no departamento oriental de Gracias a Dios, habitado pelo povo indígena miskito, utilizado pelos cartéis para pousar aeronaves leves e atracar barcos no Caribe.

Aviões e barcos leves transportam cocaína dos países produtores da América do Sul para o mercado dos Estados Unidos.

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