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Uma nova variante do coronavírus é detectada na África do Sul

Orla da praia de Umhlanga em Durban, África do Sul afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 18. dezembro 2020 - 22:36
(AFP)

Uma nova variante do coronavírus detectada na África do Sul poderia explicar a velocidade da segunda onda de transmissão no país, atingindo também pacientes mais jovens, anunciou o ministro da Saúde, Zwelini Mkhize, nesta sexta-feira (18).

Esta "variante 501.V2" do vírus foi identificada por pesquisadores sul-africanos e relatada à Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou o ministro Mkhize em um comunicado.

Esta equipe sequenciou centenas de amostras de todo o país desde o início da pandemia em março e "observou que uma determinada variante domina os resultados desses dois últimos meses", explicou.

Além disso, os médicos sul-africanos perceberam uma evolução no panorama epidemiológico, com maior número de pacientes mais jovens, sem comorbidades, desenvolvendo formas graves da doença.

Todos os elementos "indicam fortemente que a segunda onda que atravessamos é impulsionada por esta nova variante", acrescentou o ministro.

A equipa de pesquisadores sul-africanos, liderada pelo Professor Tulio de Oliveira (centro KRISP, Universidade de Kwazulu-Natal), compartilhou as suas observações com a comunidade científica, o que permitiu aos pesquisadores do Reino Unido "estudar suas próprias amostras e encontrar uma variante semelhante", potencialmente envolvida na transmissão galopante observada em algumas áreas do país, segundo o ministro.

Esta não é a primeira vez que mutações SARS-CoV-2 foram observadas e relatadas no mundo e o ministro Mkhize afirmou que uma segunda onda tão rápida não era esperada.

Para além da possível aceleração das infecções associadas a esta variante, a chegada do verão e o cansaço decorrente da primeira onda provocaram um certo abrandamento das medidas de precaução.

A África do Sul, oficialmente o país mais afetado do continente africano, registra 24.285 mortes e mais de 900.000 casos, mais de 8.700 deles detectados nas últimas 24 horas. No pior momento da primeira vaga, em julho, o número diário de casos era de 12 mil.

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