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Bioterrorismo: a luta ocorre também na Suíça

Suíça e Estados Unidos buscam cooperação na luta contra o bioterrorismo. Keystone

A ameaça de atentados terroristas, onde são utilizadas armas biológicas como o "Anthrax", leva os Estados Unidos a se interessar pela indústria bioquímica suíça.

Este conteúdo foi publicado em 13. março 2003 - 15:31

Tommy Thompson, ministro da Saúde dos EUA, encontrou-se na última quarta-feira com especialistas na embaixada da Suíça em Washington.

"O bioterrorismo não se combate apenas com recursos financeiros, mas sim através de uma estreita colaboração entre os governos, universidades e indústrias dos países afetados pelo problema".

Papel da biotecnologia

A importância dessa cooperação internacional foi demonstrada na última quarta-feira em Washington, num encontro promovido na embaixada da Suíça nos Estados Unidos. Mais de 100 especialistas, vindos de 20 diferentes países, debateram sobre o papel da biotecnologia na segurança interna e defesa.

Tommy Thompson, ministro da Saúde dos Estados Unidos, foi uma das autoridades presentes ao evento. Dezoito meses depois do atentado terrorista de 11 de setembro, ele discutiu sobre os avanços e problemas da luta contra o "bioterrorismo" no mundo.

A Suíça e a indústria bioquímica

"Sobretudo nesse setor a Suíça deve ter um papel importante", disse Christian Blickenstorfer, embaixador suíço em Washington. "Algumas das mais importante empresas têm suas sedes no nosso país".

"Muitos conhecem atualmente os sucessos do velejador Alinghi", completa Blickenstorfer, "porém poucas pessoas sabem que o pai do atleta - Ernesto Bertarelli - também é o presidente da empresa bioquímica Serono, um das líderes no mercado.".

Outras empresas importantes, cujas centrais estão na Suíça, são a Novartis e a Roche.

Os EUA definem as regras para o trabalho conjunto

Desde os ataques com a substância tóxica "Anthrax", cometidos há dois anos, os Estados Unidos têm reforçado sua defesa contra o bioterrorismo através de pesquisas de antídotos.

Nesse esforço, as empresas suíças terão um papel fundamental. "A Suíça é um dos países líderes na exportação e fabricação de antibióticos", explicou Terry Barnett, presidente da Novartis Corporation.

Um exemplo da cooperação internacional na luta contra o bioterrorismo foi o lançamento de um código de conduta por parte das empresas suíças do setor farmacêutico e biotecnológico. O objetivo do novo conjunto de regras é aumentar o controle na distribuição e venda de substancias químicas consideradas "perigosas".

swissinfo, Anna Luisa Ferro Mäder, Washington.

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