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Brasil tem projetos

Primeiro modelo comercial do trem magnético alemão que vai circular em Xangai. www.transrapid.de

Várias universidades brasileiras têm pesquisadores interessados na tecnologia de trens magnéticos. O físico Roberto Nicolsky participou do Congresso de Lausanne e explica os projetos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

De onde vem o interesse do senhor por essas tecnologias?

– Minha especialidade é a supercondividade e uma das tecnolgias da levitação é através de supercondutores com tração a motor linear. É com essa tecologia que estamos trabalhando na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Em que fase estão as pesquisas?

– Temos um protótipo em testes de laboratório há dois anos e um segundo protótipo, maior e mais completo, estará pronto dentro de um mês. No próximo ano, vamos solicitar apoio das agências governamentais para o desenvolvimento de um protótipo em escala real de um veículo pequeno (umas 8 pessoas) que vai circular dentro da UFRJ. Vamos precisar de uns US 10 milhões.

Quando essa tecnologia será aplicada no Brasil? – É difícil fazer previsões. A situação e a saturação das rodovias pode ser um momento para pensar em transporte multimodal incluindo o trem. Na ponte aérea Rio-São Paulo, os aeroportos de Congonhas e San



– Acompanho o projeto desde o início. Ele é extremamente interessante e ousado, com uma nova concepção nova. Cria-se o vácuo dentro de um túnel eliminando a resistência do ar e o trem levita através da tração magnética. Se implementado, vai abrir novas perspectivas para os trens hiper-rápidos. Imaginando que fosse possível construir um túnel entre São Paulo e Rio e usar essa tecnologia, o trem atingiria velocidades entre 1.000 e 2.000 km/hora. O trajeto seria de uns 10 minutos, no máximo.

swissinfo/Claudinê Gonçalves

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