Erich Ritter é um dos principais pesquisadores do comportamento dos tubarões do mundo e acredita que eles têm uma reputação de serem perigosos que não merecem. Ele criou uma cartilha de como os seres humanos devem interagir com os tubarões. (SRF/swissinfo.ch)
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Ritter é doutor em Ecologia Comportamental da Universidade de Zurique e agora trabalha com a Universidade da Flórida Ocidental. Ele tem lutado nos últimos 35 anos para melhorar a compreensão dos tubarões. O cientista com dupla cidadania suiça-americana é um dos principais especialistas na linguagem corporal do peixe.
O suíço concentrou seus estudos sobre o ataque dos tubarões. Como um dos poucos especialistas em tubarões neste campo de pesquisa, ele recriou experimentalmente muitos dos cenários de ataque típicos com diferentes espécies e assim dissipou muitos dos mitos neste campo.
Ritter acha que os tubarões não são intrinsecamente perigosos. Quando um tubarão se aproxima de um mergulhador, ele acredita que está fazendo isso por curiosidade, e assim ele aconselha aos mergulhadores de não fugir nadando, mas tomar uma posição vertical e seguir o tubarão, girando em um eixo próprio.
Para ensinar os mergulhadores a interagir com tubarões em um nível muito prático, Ritter fundou a “Shark School” nas Bahamas em 1992. Foi aí que o canal público de televisão, SRF, visitou o renomado pesquisador de tubarões.
Na série ‘Pioneiros suíços’, a televisão pública suíça, SRF, encontra cidadãos suíços no exterior que construíram um nome na sua área de especialização.
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