Após a Segunda Guerra Mundial, bombardeiros americanos tomaram os céus da Suíça em uma missão pacífica para tirar fotos aéreas.
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Nasci na Inglaterra e vivo na Suíça desde 1994. Me formei como designer gráfica em Zurique entre 1997 e 2002. Mais recentemente passei a trabalhar como editora de fotografia e entrei para a equipe da swissinfo.ch em março de 2017.
Depois que a guerra terminou, um projeto foi organizado entre os EUA e os britânicos para produzir um mapa de toda a Europa, que seria usado para fins de aviação. Depois que a embaixada americana abordou a Suíça sobre sua participação, a força aérea suíça não fez objeções. Mas para dissipar qualquer suspeita de espionagem, observadores suíços foram autorizados a bordo dos aviões, que deveriam voar a uma altitude entre 6000 e 8000 metros sobre o país.
Câmeras ao invés de armas
As armas foram desmontadas dos bombardeiros e duas câmeras e um visor foram instalados no piso da aeronave. Os voos seriam feitos de Augsburg na Alemanha, da Suíça de oeste para leste e vice-versa. 4.200 fotografias foram tiradas ao longo de um período de 34 dias sem nuvens, 530 delas em um único dia em julho de 1946. A área coberta era de 17.000 km².
Os observadores suíços dos voos notaram que os americanos usavam a tecnologia mais atualizada. Enquanto a topografia suíça ainda estava trabalhando com placas de vidro, os EUA usaram câmeras que tiravam automaticamente fotos de tamanho 23 x 23 cm.
As fotos foram disponibilizadas online por swisstopoLink externo, o Departamento Federal de Topografia.
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