"Eu não estou cansada. Estou é excitada pensando no concurso", diz Kana, concordando com Natsuka, apesar das 18 horas de viagem Thomas Kern / swissinfo.ch
Thomas Kern / swissinfo.ch
Thomas Kern / swissinfo.ch
"Eu disse a Kana e Natsuka que elas não se estressem pelo concurso porque o mais importante é aprender o máximo possível sobre a dança europeia ensinada pelos melhores profissionais presentes no Prêmio". Thomas Kern / swissinfo.ch
Thomas Kern / swissinfo.ch
Thomas Kern / swissinfo.ch
Natsuka: “Eu volto do colégio por volta das 16 horas, como alguma coisa leve e começo a dançar às 18:30 até às 22 horas, todos os dias.” Thomas Kern / swissinfo.ch
Natsuka: “Me dizem frequentemente que minha dança é pura e limpa. Gostaria de manter esse estilo.” Thomas Kern / swissinfo.ch
Thomas Kern / swissinfo.ch
Kana “Eu comecei a dança aos 8 anos com minha irmã. Ela parou e eu continuei sozinha. “ Thomas Kern / swissinfo.ch
Thomas Kern / swissinfo.ch
Thomas Kern / swissinfo.ch
Kana: “Minhas camaradas me admiram porque já escolhi minha futura profissão.” Thomas Kern / swissinfo.ch
Thomas Kern / swissinfo.ch
Thomas Kern / swissinfo.ch
Natsuka: “Eu estava no banho e mamãe gritou: Natsuka, você foi selecionada! Ela acabava de ver meu nome na internet, mas eu nem acreditava.” Thomas Kern / swissinfo.ch
Thomas Kern / swissinfo.ch
Kana: “Fiquei emocionada de ver as salas da dança do Teatro de Beaulieu, que eu só conhecia de fotos e pela televisão.” Thomas Kern / swissinfo.ch
Natsuka: Miwa sempre diz que é preciso sorrir mas manter os olhos abertos, é muito difícil.” Thomas Kern / swissinfo.ch
Thomas Kern / swissinfo.ch
Natsuka:“As meninas europeias são muito bonitas, as pernas delas são mais longas do que as nossas ... e elas parecem ter confiança nelas.” Thomas Kern / swissinfo.ch
Thomas Kern / swissinfo.ch
Kana: “Sabíamos que o crachá do concurso era de papel por causa de um manga que lemos, cuja história é baseada no Prêmio. É verdade. Espero que ele não vai rasgar enquanto eu danço.” Thomas Kern / swissinfo.ch
24 de janeiro, 22 horas, Kana Arai e Natsuka Abe, de 16 anos, chegam em Lausanne acompanhadas de Miwa Horimoto, diretora da escola Acri-Horimoto Ballet Academy. “Não estou cansada, mas excitada”, afirma Kana, apesar das 18 horas de viagem. Reportagem de swissinfo.ch
Este conteúdo foi publicado em 30. janeiro 2014 - 11:00
Thomas Kern nasceu na Suíça em 1965. Após se formar como fotógrafo em Zurique, começou a trabalhar como fotojornalista em 1989. Fundou a agência Lookat Photos em 1990. Kern ganhou duas vezes o prêmio World Press Award e recebeu várias bolsas de pesquisa na Suíça. Seu trabalho é tema de exposições e suas imagens encontram-se em várias coleções.
Este ano, 71 dançarinos participam do Prêmio de Lausanne, entre eles 21 japoneses. Há vários anos, eles são cada vez mais numerosos. “Isso se explica pelo fato que, no Japão, há muitas escolas de alto nível mas não existem companhias de dança em que, como na Suíça, os dançarinos são assalariados.
Como os japoneses devem deixar o país para se tornarem profissionais, o Prêmio de Lausanne é certamente o melhor meio”, explica Miwa, que trabalhou no Teatro de Basileia em sua juventude.
Miwa traz seus alunos ao Prêmio de Lausanne há dez anos e se orgulha disso. Natsuka, filha e neta de bailarinas clássicas, começou aos 3 anos “naturalmente” e decidiu que seria sua profissão. “Meu sonho é entrar na Royal Ballet School à Londres!"
Para o Prêmio, Kana preparou uma peça clássica e uma contemporânea, “A Glória da Primavera”, em que ela se transforma em animal. “Tento imaginar o que sente alguém no momento de ser morto: o medo e a angústia”, conta. Seu objetivo é a “Royal Winnipeg Ballet School” no Canadá. “Sei que não poderei mais voltar para o Japão, se me torno profissional, mas como é isso que quero fazer, já aceitei essa ideia.”
“O Prêmio de Lausanne também é um dos melhores lugares para encontrar um bom diretor de Balé”, declara Miwako. Natsuka. Kana escuta atenciosamente sua professora mas, por enquanto, elas só pensam no concurso que começa depois de amanhã.
(Fotos: Thomas Kern, swissinfo.ch; Texto: Kuniko Satonobu, swissinfo.ch)
Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch
Não foi possível salvar sua assinatura. Por favor, tente novamente.
Quase terminado… Nós precisamos confirmar o seu endereço e-mail. Para finalizar o processo de inscrição, clique por favor no link do e-mail enviado por nós há pouco
Veja aqui uma visão geral dos debates em curso com os nossos jornalistas. Junte-se a nós!
Se quiser iniciar uma conversa sobre um tema abordado neste artigo ou se quiser comunicar erros factuais, envie-nos um e-mail para portuguese@swissinfo.ch