Suíça e mais de 120 países querem facilitar investimento no comércio mundial
A Suíça se uniu a mais de 120 países em uma reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Abu Dhabi a favor de um acordo plurilateral para facilitar o investimento em países em desenvolvimento.
Os representantes dos países, incluindo a chefe da Secretaria de Estado para Assuntos Econômicos (SECO), Helene Budliger Artieda, votaram a favor do acordo no domingo, informou a OMC. O acordo, após seis anos de discussões, não foi uma surpresa, pois várias questões pendentes ainda precisavam ser resolvidas nos últimos meses.
O acordo deve eliminar os obstáculos burocráticos para investimentos em países em desenvolvimento. Ele impulsionará a economia e gerará mais empregos, disse a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala.
O acordo seria o primeiro desse tipo no cenário internacional. De acordo com as estimativas, o aumento do investimento associado à redução da burocracia poderia gerar benefícios sociais de mais de CHF 1 trilhão (US$ 1,13 trilhão) por ano e até quase 1,5% de crescimento econômico.
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A maioria dos países que apóiam o acordo são países mais pobres. Eles precisam convencer principalmente a Índia, que se opõe a acordos plurilaterais. Um quarto dos membros da OMC não participou das negociações. A 13ª reunião da Organização Mundial do Comércio começa oficialmente na segunda-feira em Abu Dhabi.
Mudanças climáticas e reformas
Antes da discussão de segunda-feira à tarde na rodada ministerial, a coalizão climática publicou uma lista inicial de medidas com as quais seus membros pretendem se comprometer. A Suíça é membro da coalizão, juntamente com mais de 60 outros países. Em particular, eles querem promover um vínculo entre comércio, clima e desenvolvimento sustentável. Eles também querem apoiar os países em desenvolvimento que são mais vulneráveis às mudanças climáticas.
Além da coalizão climática, Budliger Artieda também se reuniu com os 13 membros do Grupo de Ottawa no período que antecedeu a semana de negociações. O grupo reúne atores com abordagens semelhantes às da Suíça. Todos eles querem um avanço na questão da reforma da organização.
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Traduzido por Deepl/Fernando Hirschy
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