O número de vítimas do sexo masculino continuou a aumentar, mas as mulheres ainda representam a grande maioria das vítimas (75,5%). O aumento no número de vítimas do sexo masculino pode ser explicado principalmente pelo fato de que a conscientização sobre o tráfico de pessoas e as verificações correspondentes têm se deslocado cada vez mais para setores de atividade dominados por homens, de acordo com um comunicado à imprensa da Plateforme Traite na terça-feira. A rede reúne os quatro serviços especializados em aconselhamento e assistência às vítimas.
O número de vítimas detectadas na exploração do trabalho também está aumentando, com 47% identificadas como tendo sido submetidas a essa forma de exploração (em comparação com 33% em 2021 e 44% em 2022). Esses números incluem pessoas forçadas a cometer atos ilegais, como roubo ou tráfico de drogas. De acordo com a Plateforme Traite, esse aumento se deve ao trabalho de conscientização realizado entre a polícia, organizações que prestam assistência a imigrantes ou vítimas de violência e hospitais.
A maioria das vítimas são da África
A plataforma suíça contra o tráfico de seres humanos lamentou o fato de que as vítimas dessa forma de exploração muitas vezes não são reconhecidas como tal e não têm acesso a seus direitos. Elas são até mesmo processadas e deportadas por estarem em situação ilegal no país, enquanto os criminosos raramente são processados.
No total, os membros da Platefomre Traite ajudaram 488 pessoas em 2023, um número que inclui tanto vítimas recém-identificadas quanto vítimas identificadas anteriormente. As vítimas recém-identificadas em 2023 vieram de 55 países. Hungria, República Democrática do Congo, Camarões e Somália foram os países de origem mais comuns. A maioria das vítimas veio de países africanos (56%), seguidos pela Europa (17%), América Latina (14%) e Ásia (12%).
(Adaptação: Fernando Hirschy)
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