Construir o próprio relógio em apenas dia: essa é a proposta da escola criada pela startup Jura Initium para os apaixonados pela relojoaria. Um conceito que atrai alunos de todas as partes e começa a ser imitado por outros fabricantes. Um jornalista da SWI swissinfo.ch fez a experiência.
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Sou chefe de uma equipe multilíngue responsável por cobrir o tema "Suíços do estrangeiro", fornecendo-lhe as informações necessárias para participar da vida política na Suíça.
Depois de estudar ciências políticas nas Universidades de Neuchâtel e Berna, comecei a trabalhar como jornalistas para os canais SwissTXT e RTS. Desde 2008, trabalho na SWI swissinfo.ch, onde ocupei vários cargos de gestão e no jornalismo.
Sou uma experiente videasta apaixonada por tornar tópicos complexos acessíveis e envolventes por meio de narrativas multimídia envolventes. Focada em questões sociais e ambientais, produzo vários formatos de vídeo sobre uma ampla gama de tópicos, especializando-me em vídeos explicativos impactantes com gráficos em movimento e animação stop-motion.
Durante meus estudos em cinema, literatura inglesa e jornalismo, adquiri experiência em rádio, televisão e imprensa em várias mídias da Suíça. Depois de trabalhar com a equipe de imagem e som do Festival de Cinema de Locarno, entrei para a SWI swissinfo.ch em 2018 para produzir reportagens locais e internacionais.
Para quem gosta de relógios, o mundo da relojoaria parece, por vezes, uma fortaleza fascinante, mas impenetrável. Na Suíça, terra dos mestres-relojoeiros, poucas pessoas estão aptas a trabalhar com as complexas engrenagens dos seus sistemas mecânicos.
Para popularizar essa arte, os empresários Mathieu Gigandet e Gilles Frankfurt fundaram há cinco anos a Initium, um startup que oferece cursos de introdução à relojoaria.
A empresa emprega hoje oito pessoas e tem hoje oficinas em Le Noirmont, um vilarejo nas montanhas do cantão do Jura, Genebra e Zurique. Vários módulos de cursos de meio dia – ou de dia inteiro – são oferecidos a preços que vão de 1.690 a 2.690 francos. No final do curso, o aluno leva para casa o próprio relógio.
Pandemia prejudica setor
O que era um pequeno negócio, acabou ganhando concorrência no mercado. Isso foi logo após participação dos jovens empreendedores no programa de televisão “Os Intrépidos”, transmitido pelo canal público de televisão RTS.
Hoje a empresa tenta se recuperar dos meses difíceis ligados à crise do coronavírus. A falta de turistas, que respondem por quase metade dos clientes nas oficinas em Genebra, teve um forte impacto nos negócios, sobretudo nas vendas da indústria relojoeira suíça.
Porém o jornalista da swissinfo.ch, que passa o ano escrevendo sobre esse importante setor da economia, gostou de pegar no “pesado”, pela primeira vez.
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Você não precisa mais de um relógio para saber que horas são. Por que a indústria relojoeira suíça não só sobrevive, mas também prospera?
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