
Trump menciona ‘grandes avanços’ na busca por um cessar-fogo em Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou, nesta quarta-feira (25), que houve “grandes avanços” na direção de um cessar-fogo entre Israel e Hamas em Gaza, após mais de 20 meses de conflito.
“Acredito que grandes avanços estão sendo alcançados em Gaza”, disse Trump a jornalistas nos Países Baixos, ao observar que os ataques dos Estados Unidos contra o Irã podem ter um impacto positivo no Oriente Médio.
O presidente acrescentou que seu enviado especial, Steve Witkoff, afirmou que “Gaza está muito perto” de uma solução.
A Defesa Civil de Gaza informou que 35 pessoas foram mortas por disparos israelenses no território governado pelo Hamas.
O Exército israelense informou, nesta quarta-feira, que sete soldados morreram na véspera em Khan Yunis, no sul da Faixa, em um dos ataques mais letais contra suas tropas desde o início do conflito.
O Catar, mediador do conflito, anunciou, na terça-feira, que lançaria uma nova iniciativa para alcançar um cessar-fogo, e o Hamas declarou nesta quarta que as negociações haviam se “intensificado”.
“Nossos contatos com nossos irmãos mediadores egípcios e cataris nunca pararam e se intensificaram nas últimas horas”, disse Taher al Nunu, membro do alto escalão do Hamas.
No entanto, o dirigente reportou que ainda não foi recebida uma proposta nova de cessar-fogo.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta uma pressão crescente da oposição, de famílias dos reféns mantidos em Gaza e até mesmo de membros de sua coalizão, para encerrar a guerra em Gaza, que eclodiu após o ataque sem precedentes do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.
Netanyahu também enfrenta pressão por um processo judicial contra si por corrupção, o qual Trump classificou de “caça às bruxas”.
O julgamento contra “Netanyahu deve ser CANCELADO, IMEDIATAMENTE, ou se deve conceder o indulto a um grande herói”, escreveu Trump em sua plataforma Truth Social.
O ataque do Hamas resultou na morte de 1.219 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Mais de 56.000 palestinos, a maioria civis, morreram na campanha militar israelense em Gaza, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas, que a ONU considera confiáveis.
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