Centro suíço registra quase 300 vítimas de tráfico humano
No ano passado, 208 vítimas entraram em contato com a unidade especializada Advocacia e Apoio a Mulheres Migrantes e Vítimas de Tráfico do centro FIZ. Para outras 59, um exame está em andamento ou não é possível devido à perda de contato.
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O relatório anual do FIZ, publicado na segunda-feira, mostrou que o número de vítimas de tráfico apoiadas pela organização caiu cerca de 13% em 2024 em comparação com o ano anterior (230).
A exploração ligada ao comércio sexual desempenha um papel importante no tráfico. Das 208 vítimas atendidas, o FIZ identificou 159 como vítimas de tráfico humano para exploração sexual.
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Outras 45 foram exploradas para trabalhar em outros empregos. Quatro foram vítimas de outras formas de tráfico, como casamentos forçados, atividades ilegais, mendicância ou remoção de órgãos, de acordo com o centro de apoio.
Demanda por acomodação segura
A maioria das pessoas recém-admitidas no programa de proteção do centro para vítimas de tráfico humano em 2024 era da Hungria (20 pessoas), Romênia (10) e Colômbia (9).
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No entanto, a demanda por refúgio para as vítimas aumentou muito. O centro abrigou 51 pessoas em acomodações seguras. Elas passaram um total de 5.677 noites no local, 19% a mais do que no ano anterior. Para lidar com o aumento da necessidade, um novo apartamento protegido foi aberto em 2024, o oitavo no total.
(Adaptação: Fernando Hirschy)
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