Nicarágua: Suíça amplia a lista de funcionários sancionados
O governo helvético sanciona oito altos funcionários nicaraguenses, incluindo a vice-presidente do país, Rosario María Murillo Zambrana. A lista também foi publicada pela União Européia (UE).
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Keystone-SDA/SECO/Reuters/ilj
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Swiss extend sanctions on Nicaraguan officials
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A mudança ocorre em um momento de isolamento internacional do presidente Daniel Ortega, acusado de reprimir opositores e a mídia no país centro-americano. O político está no poder há 15 anos.
No total, oito pessoas foram acrescentadas à lista de sanções da Suíça, como fez a UE em 30 de julho de 2021. Ela inclui Murillo, que também é esposa do presidente Ortega, e seu filho Juan Carlos Ortega Murillo.
Também de acordo com a UE, a Suíça impôs sanções a seis pessoas no país centro-americano em junho de 2020, todas elas ligadas ao presidente Ortega.
“A razão dessa decisão é que a Suíça compartilha das preocupações da UE com as contínuas violações da democracia de direitos humanos e do Estado de direito na Nicarágua”, declarou uma porta-voz da Secretaria de Estado para Assuntos Econômicos (SECO) na sexta-feira.
“Estas razões ainda hoje se aplicam. É por isso que a Suíça também se alinha a mais recente modificação da lista de sanções da UE”.
Mãe e filho
Rosario María Murillo Zambrana, também líder da Juventude Sandinista teve um papel fundamental na repressão policial contra políticos da oposição em 2018, disse a SECO em um documento relacionado às sanções. Ela também ameaçou políticos e desacreditou jornalistas em julho deste ano.
Ortega Murillo dirige o Canal 8, uma das principais estações de televisão do país. Também é líder do Movimento Sandinista. Sua posição contribuiu para a restrição da liberdade de expressão e de imprensa, de acordo com a SECO.
As demais pessoas envolvidas ocupam altos cargos nos setores político, judicial ou policial do país.
“As medidas adotadas são dirigidas a indivíduos especificamente designados e não contra o povo da Nicarágua como um todo”. Portanto, não têm impacto sobre a população civil da Nicarágua”, enfatizou a porta-voz da SECO.
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