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Ativista Malala pede que presidente nigeriano se reúna com pais de meninas sequestradas

Malala é recebida por Jonathan em Abuja afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 14. julho 2014 - 17:13
(AFP)

A jovem paquistanesa Malala Yusafzai, que luta pelo acesso das meninas à educação e que sofreu um atentado dos talibãs, pediu nesta segunda-feira ao presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, que se reúna com as famílias das estudantes sequestradas há três meses pelo grupo islamita Boko Haram.

Vencedora do Prêmio Sakharov para os Direitos Humanos, Malala se reuniu com Jonathan em Abuja no dia do seu 17º aniversário, três meses após o rapto de 276 meninas em sua escola em Chibok, no norte da Nigéria. Pelo menos 219 delas ainda estão desaparecidas.

Após a sua chegada no domingo na capital nigeriana, Malala encontrou algumas das estudantes que conseguiram escapar dos islamitas e os pais de algumas meninas ainda reféns.

"Perguntei ao presidente se era possível ele encontrar os parentes e essas meninas, para incentivá-los e assegurar-lhes que suas filhas vão voltar", declarou nesta segunda-feira após sua reunião com Jonathan.

Os parentes das vítimas que ela conheceu pareciam "sem esperanças", disse Malala, "eles precisam do apoio do presidente".

De acordo com a jovem paquistanesa, Jonathan disse que estava pronto para atender alguns dos pais.

No entanto, as declarações de Malala podem reviver a polêmica que se alastrou na Nigéria após o sequestro, muitas pessoas criticaram o presidente por sua falta de capacidade de resposta e compaixão para com as jovens reféns.

As autoridades nigerianas demoraram muito para lançar uma operação de resgate, e o exército chegou a anunciar poucos dias após o sequestro que quase todas as meninas tinham conseguido escapar dos islâmicos, uma informação que foi posteriormente desmentida.

Jonathan, que havia planejado uma viagem a Chibok em maio, cancelou no último minuto, e desde então não comunicou qualquer reunião com as famílias das vítimas do sequestro que chocou a comunidade internacional.

"Meu desejo de aniversário deste ano (...) é ver (as meninas) voltarem para casa", disse Malala à imprensa.

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