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Autoridades chinesas convocam 11 empresas de tecnologia para discutir segurança

Em novembro, os reguladores chineses impediram a entrada na Bolsa, avaliada em 34 bilhões de dólares, do Ant Group, a filial de pagamentos online do Alibaba afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 18. março 2021 - 09:21
(AFP)

As autoridades chinesas convocaram 11 empresas de tecnologia, incluindo as gigantes da internet Alibaba, Tencent e ByteDance, para falar sobre a segurança on-line, anunciou nesta quinta-feira o órgão regulador do país.

Na China, as leis relativamente flexíveis sobre dados pessoais e a ausência de concorrentes estrangeiros permitiram o surgimento de gigantes da tecnologia.

Mas nos últimos meses Pequim se mostrou mais firme com o setor e na última semana 12 empresas receberam multas simbólicas por suposta violação das normas de monopólio.

Em novembro, os reguladores chineses impediram no último momento a entrada na Bolsa, avaliada em 34 bilhões de dólares, do Ant Group, a filial de pagamentos online do Alibaba.

Um mês depois iniciaram uma investigação sobre as práticas comerciais do Alibaba, consideradas anticompetitivas.

As discussões entre a agência reguladora e as 11 empresas abordaram as funções de voz nas redes sociais "que ainda não superaram os procedimentos de avaliação de segurança", afirmou a Administração do Ciberespaço da China (CAC) em um comunicado, sem revelar mais detalhes.

No mês passado, o governo proibiu o Clubhouse, aplicativo americano que permite a participação em conversas ao vivo, apenas por meio de convite.

A reunião também abordou a preocupação com o "deepfake", tecnologia que manipula os vídeos para parecerem genuínos, mas que retratam eventos ou discursos que nunca aconteceram.

O objetivo da reunião, que não teve a data divulgada, era assegurar que as empresas em questão cumprem a legislação em vigor e adotam "medidas de correção eficazes" em caso de necessidade, afirmou a CAC.

Além dos gigantes da internet Alibaba, Tencent e ByteDance (a empresa matriz do TikTok), a fabricante de smartphones Xiaomi e o aplicativo de vídeos curtos Kuaishou também estão entre as empresas convocadas pela agência.

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