Navigation

Bolívia acelera vacinação na fronteira com o Brasil ante nova cepa da covid-19

O ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Rogelio Mayta, e o ministro da Saúde, Jeyson Auza, após a chegada de um carregamento de 228 mil doses da vacina AstraZeneca-Oxford pelo mecanismo Covax, em uma base militar em El Alto, em 21 de março de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 30. março 2021 - 22:28
(AFP)

A Bolívia vai acelerar a vacinação contra a covid-19 nas cidades fronteiriças com o Brasil, diante da presença de uma nova cepa do vírus no país vizinho, informou o presidente Luis Arce nesta terça-feira (30).

“Instruímos o Ministério da Saúde a proceder com a vacinação de todas as populações fronteiriças do país, a começar por essas, que são as populações mais expostas [e] que são vizinhas ao Brasil”, disse o presidente durante um ato oficial.

“Não estamos isentos do fato de que pode haver uma cepa, um vírus que está sendo gerado e reproduzido sem controle, por isso temos que tomar as precauções”, disse o governante.

A vacinação começou há algumas semanas nas cidades e estava planejada para se espalhar gradualmente para as áreas rurais, mas o governo decidiu dar prioridade às cidades fronteiriças.

Os serviços de saúde estão atentos aos relatos do surgimento de uma nova cepa do vírus no Brasil, embora o Ministério da Saúde não tenha confirmado sua presença.

Bolívia e Brasil compartilham uma fronteira de cerca de 3.400 quilômetros e três de seus nove departamentos (Santa Cruz, Beni e Pando) fazem fronteira com estados brasileiros.

A imprensa da fronteira boliviana nos departamentos de Beni (nordeste) e Pando (norte) reportou um aumento incomum nas infecções por covid-19 nos últimos dias, embora o governo não tenha associado isso à nova cepa brasileira.

A Bolívia, com 11,5 milhões de habitantes, registra 270.347 infecções e 12.211 mortes. O país notificou 719 novos casos na segunda-feira, dos quais 38,8% em Santa Cruz, 16,5% em Beni e 2,8% em Pando.

O país recebeu nesta terça-feira uma nova remessa de 200 mil vacinas chinesas da Sinopharm, além das 740 mil que chegaram desde janeiro da russa Sputnik V, da britânica AstraZeneca e da mesma marca chinesa.

O governo afirma ter comprado um total de 15,2 milhões de doses e espera sua chegada gradativa nos próximos meses.

A vacinação começou em fevereiro com profissionais de saúde e a população com patologias de risco como prioridades.

Modificar sua senha

Você quer realmente deletar seu perfil?

Não foi possível salvar sua assinatura. Por favor, tente novamente.
Quase terminado… Nós precisamos confirmar o seu endereço e-mail. Para finalizar o processo de inscrição, clique por favor no link do e-mail enviado por nós há pouco

Leia nossas mais interessantes reportagens da semana

Assine agora e receba gratuitamente nossas melhores reportagens em sua caixa de correio eletrônico.

A política de privacidade da SRG SSR oferece informações adicionais sobre o processamento de dados.