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Boric inicia seu governo no Chile junto dos povos originários

O presidente chileno Gabriel Boric e sua esposa Irina Karamanos participam de um evento com representantes dos povos indígenas chilenos no palácio presidencial La Moneda, em Santiago, em 12 de março de 2022. afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 12. março 2022 - 18:16
(AFP)

O novo presidente do Chile, Gabriel Boric, começou seu primeiro dia no cargo neste sábado (11) participando de uma cerimônia com povos indígenas no palácio presidencial de La Moneda, antes de assistir a uma missa na Catedral de Santiago.

Boric e a primeira-dama, Irina Karamanos, receberam um a um os pedidos e os bons votos de sete povos indígenas representados do Chile, sentados no centro de um círculo para realizar o ato, privado, realizado em um dos pátios da sede do Executivo.

"Gerar um trabalho intercultural e uma nova relação entre o governo e os povos originários é vital para a construção de um Chile justo e digno", postou o presidente no Twitter junto com fotos da cerimônia.

"São gestos muito relevantes e nosso governo o faz com muita humildade", disse à imprensa a ministra do Interior, Izkia Siches, sobre a oração ecumênica, que contou com a presença de representantes dos povos yagán, lican antai, mapuche pewenche, rapa nui, mapuche lafkenche, diaguita e Mapuche füta warria.

Em comunicado, a Presidência enfatizou que "a cerimônia multicultural enquadra-se em uma nova concepção do território como multinacional, onde se buscará o respeito, o diálogo e a participação".

"O objetivo é iniciar por meio de uma cerimônia em que os diversos povos indígenas, por meio de sábios(as), representantes e autoridades ancestrais, dirigem e entregam saudações, mensagens, orações e felicitações por meio de palavras e/ou elementos simbólicos ao Presidente como um veículo de um novo começo", completou.

O ministro dos Transportes, Juan Carlos Muñoz, e a de Meio Ambiente, Maisa Rojas, destacaram-se no primeiro dia de trabalho por irem ao palácio presidencial, no centro de Santiago, usando o transporte público: ônibus no caso dele e bicicleta e metrô no dela.

Ao final da cerimônia e após a foto protocolar com ministros e vice-ministros, o presidente dirigiu-se à Catedral de Santiago para acompanhar os membros do seu gabinete, composto por 14 mulheres e 10 homens, para assistir à tradicional cerimônia católica da "oração pelo Chile".

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