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Brasil envia avião à Índia para buscar 2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19

(Arquivo) Um avião comercial brasileiro partirá nesta quarta-feira (13) rumo à Índia para recolher dois milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a covid-19, com as quais prevê iniciar este mês seu programa de imunização afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 13. janeiro 2021 - 21:53
(AFP)

Um avião comercial brasileiro partirá nesta quarta-feira (13) rumo à Índia para recolher dois milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford contra a covid-19, com as quais prevê iniciar este mês seu programa de imunização.

Um Airbus A330, da companhia Azul, decolará às 23h de Brasília de Recife rumo a Mumbai, onde fica a sede do Instituto Serum, fabricante da vacina. O retorno está previsto para o sábado, com chegada no Rio de Janeiro, informou o ministério da Saúde em um comunicado.

O avião será equipado com contêineres especiais para garantir a temperatura adequada para a vacina.

A gestão será rápida. "É o tempo de viajar, apanhar e trazer. Já está com o documento de exportação e pronto", afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em Manaus. A capital do Amazonas está com o sistema de saúde à beira do colapso devido a um aumento exponencial de contágios e óbitos neste início de 2021.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reunirá no domingo para discutir os pedidos de autorização do uso emergencial de duas vacinas: a britânica da AstraZeneca/Oxford, desenvolvida em cooperação com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, e a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, em colaboração com o Instituto Butantan, subordinado ao governo de São Paulo.

A vacinação poderá ser iniciada no prazo máximo de cinco dias após a autorização da Anvisa, acrescentou o Ministério.

Além das vacinas importadas da Índia, o Brasil já tem seis milhões de doses da CoronaVac e prevê que a Fiocruz produza outras 210 milhões nos próximos meses.

"Vamos vacinar em janeiro e Manaus será a primeira a ser vacinada", enfatizou Pazuello.

Com 2 milhões de habitantes, Manaus foi afetada por um repique da covid-19 nos primeiros dias de janeiro, com mais de 2.220 novas hospitalizações, superando o recorde de abril, com 2.128 internações. Além disso, registra mais de 30 mortes diárias em média contra menos de dez em novembro.

Especialistas consideram o plano de vacinação do Brasil confuso e tardio diante de uma pandemia que já matou mais de 205.000 pessoas, um balanço superado apenas pelos Estados Unidos.

Mais de 50 países já começaram a vacinar sua população, enquanto no Brasil o tema foi cercado de um confronto político entre o presidente Jair Bolsonaro, que critica a CoronaVac, impulsionada pelo governador de São Paulo e possível adversário nas eleições presidenciais de 2022, João Doria.

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