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Chavistas demonstram força e oposição propõe renovar liderança na Venezuela

Apoiadores do chavismo marcham por ocasião do Dia da Juventude e em apoio ao presidente Nicolás Maduro em 12 de fevereiro de 2022 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 12. fevereiro 2022 - 20:37
(AFP)

Milhares de chavistas foram às ruas de Caracas neste sábado (12) para reiterar seu apoio ao presidente Nicolás Maduro, enquanto um grupo menor de opositores também se concentrou na capital, atendendo à convocação do líder Juan Guaidó, que defendeu a unidade e a renovação da liderança.

As manifestações, que não se encontraram, são celebradas por ocasião do Dia da Juventude, data comemorada tradicionalmente com mobilizações nos dois setores políticos.

Ao som de tambores e salsa, milhares de chavistas adolescentes, jovens e adultos, procedentes de toda a Venezuela, vão percorrer cerca de 14 km na capital venezuelana.

Os chavistas ocuparam várias ruas da zona leste de Caracas, considerada reduto da oposição, para chegar à sede do Parlamento, no centro da cidade, onde foram recebidos por Maduro.

"Venho convocar a juventude para a luta política, com 'p' maiúscula, para a luta política com 'P' de pátria, para a luta por consolidar a revolução bolivariana (...) e venho pedir-lhes que me ajudem (...) para a luta que estou travando contra a corrupção e contra o crime, contra o burocratismo", afirmou o presidente ao receber a multidão.

Dirigidos por vários representantes da juventude do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv) - entre eles Nicolás Maduro Guerra, filho do presidente -, os manifestantes exibiram cartazes com lemas ou fotos do chefe de Estado.

"Chávez marca a pauta, Maduro segura (o) volante", dizia um dos cartazes com fotos do presidente falecido Hugo Chávez (1999-2013), de Maduro e Jesus Cristo.

"Comemoramos 208 anos da Batalha da Vitória, a qual - demonstra que - esta juventude combativa, esta juventude corajosa segue com seus sonhos, lutando pela pátria que queremos", disse à AFP a coordenadora do Movimento Nacional de Recreadores, Maria Amatima, de 26 anos.

Enquanto isso, cerca de 500 opositores se reuniram em uma avenida paralela a uma das ruas pelas quais a marcha chavista passou. De um pequeno palanque e após um corte de energia, que a oposição denunciou como uma "sabotagem" à sua manifestação, Guaidó defendeu fortalecer a "unidade" opositora.

"Deve-ser fortalecer a unidade, deve-se renovar a liderança, deve-se incorporar todos os setores, deve-se legitimar pela base", fazer uma consulta para definir os candidatos, afirmou.

O líder opositor prometeu reativar as manifestações de rua que sacudiram o país em anos anteriores, como em 2019 e 2017. "Vamos voltar (...) ao lugar onde se exercem as liberdades, que são as ruas da Venezuela", disse.

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