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Com mais de 8.000 mortos por COVID-19 no Peru, Machu Picchu não reabrirá em julho

(Arquivo) Vista da cidadela inca de Machu Picchu, nos Andes peruanos afp_tickers

Machu Picchu, a cidadela inca que é um dos principais pontos turísticos do Peru, continuará fechada à visitação devido a atrasos na implementação de medidas de biossegurança e ao medo das populações em torno do novo coronavírus, que matou mais de 8.000 pessoas no país, informou a imprensa local neste domingo.

Após a divulgação que seria reaberta em julho, a Unidade de Gestão de Machupicchu (UGM) tomou a decisão com base em relatórios das autoridades da região de Cusco, onde está localizada a famosa cidadela.

Segundo o prefeito do distrito de Machupicchu, Darwin Baca, que também integra a UGM, ainda está pendente uma série de medidas sanitárias na área, como a realização de testes.

O governador regional de Cusco, Jean Paul Benavente, indicou que o governo nacional ainda não aprovou alguns protocolos de reabertura.

Apesar de viver do turismo, a cidade de Machu Picchu se opõe à reabertura, alegando que os visitantes podem trazer mais infecções da COVID-19 para uma região onde há poucos casos registrados

O governo peruano anunciou na semana passada que reabriria em julho a cidadela inca com acesso limitado, permitindo a entrada de “675 visitantes nacionais e estrangeiros por dia”.

No Peru, os aeroportos estão fechados e o comércio está com restrições como parte das medidas para conter o coronavírus no país, o segundo com mais casos da doença na América Latina, com 254.936 infecções e quase 8.045 mortes, com 184 falecimentos registrados entre sábado e domingo.

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