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Cruz Vermelha pede que não se politize seu papel na Venezuela

(Arquivo) O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) fez um chamado defendendo a proibição total das armas nucleares, e alertou para o risco crescente destes artefatos voltarem a ser usados, com efeitos devastadores afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 08. fevereiro 2019 - 21:41
(AFP)

A Cruz Vermelha pediu nesta sexta-feira (8) que não se politize o papel da organização na Venezuela, em meio à disputa entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição Juan Guaidó pela entrada da ajuda humanitária no país.

"Não tomamos partido, não posso dizer que Maduro está certo ou que Guaidó está certo (...) Nosso papel é trabalhar para os mais vulneráveis", disse Francesco Rocca, presidente da Federação Internacional da Cruz Vermelha e da Crescente Vermelha, no início de uma visita de três dias à Venezuela.

"Deixe a Cruz Vermelha fazer o seu trabalho", acrescentou Rocca durante uma coletiva de imprensa em Caracas. Ele também disse que espera reunir-se com ambas as partes para "criar as condições certas para trazer ajuda às pessoas" obedecendo aos princípios de "imparcialidade, neutralidade e independência".

Na terça-feira, o presidente da Cruz Vermelha venezuelana, Mario Villarroel, disse que a instituição poderia colaborar com a distribuição de ajuda internacional uma vez que esta ingressasse na Venezuela, mas se recusou a participar do processo para a entrada.

Rocca ratificou a disposição da Cruz Vermelha de "aumentar nossa presença, nosso pessoal e nosso apoio".

Em Genebra, na quarta-feira, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha anunciou que dobrou seu orçamento para o país sul-americano, elevando-o para 18 milhões de francos suíços (18 milhões de dólares) em 2019.

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