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Ex-diretor da Polícia de Honduras é preso, acusado de tráfico de drogas nos EUA

O ex-chefe de polícia hondurenho Juan Carlos "El Tigre" Bonilla é apresentado à imprensa após ser preso por ser procurado nos EUA por suposto tráfico de drogas, em Tegucigalpa afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 10. março 2022 - 13:07
(AFP)

O ex-diretor da Polícia hondurenha Juan Carlos Bonilla, cuja extradição foi solicitada pelos Estados Unidos, foi capturado na quarta-feira (9), acusado de ser quem "supervisionou" as operações de narcotráfico em nome do ex-presidente Juan Orlando Hernández, preso em fevereiro.

"O 'Tigre' Bonilla foi capturado. Elementos das forças especiais da polícia executaram a captura no pedágio de Zambrano", disse à AFP a porta-voz da polícia, Rebeca Martínez.

Bonilla foi apresentado à imprensa guardado por um pelotão de agentes e algemado e com correntes nas mãos e nos pés.

Ele usava máscara, casaco esportivo e boné. Após a apresentação, o ex-diretor de polícia foi transferido para a sede das forças especiais conhecidas como Los Cobras, onde também está detido o ex-presidente Hernández.

O ministro da Segurança, Ramón Sabillón, anunciou que Bonilla será apresentado perante o juiz na primeira audiência nesta quinta-feira e que a polícia possui outros mandados de prisão relacionados ao caso, mas se recusou a dar mais detalhes.

Na semana passada, o Ministério das Relações Exteriores informou em um tuíte que havia enviado ao Supremo Tribunal de Justiça "o pedido oficial dos Estados Unidos da América, para a prisão provisória de extradição de quatro cidadãos hondurenhos", mas não forneceu os nomes "por razões de segurança." .

Bonilla, diretor da Polícia entre 2012 e 2013, foi citado como "co-conspirador" do narcotráfico com o ex-deputado Juan Antonio "Tony" Hernández, em um julgamento em que o irmão do ex-presidente Hernández foi condenado em março de 2021 à prisão perpétua, no Tribunal Distrital Sul de Nova York.

Em maio de 2021 foi relatado que os Estados Unidos solicitaram a extradição de Bonilla pelas menções nos processos de Nova York. Na mídia local, Bonilla negou as acusações que lhe foram atribuídas pelo procurador de Manhattan, Geoffrey Berman.

O ministro Sabillón acrescentou que Bonilla também é acusado pelo uso de armas de fogo para transportar drogas.

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