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Fundo Mundial pede mais investimentos contra aids, tuberculose e malária

(Arquivo) Mosquito transmissor da malária afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 12. setembro 2018 - 13:53
(AFP)

O combate contra a aids, tuberculose e malária precisa de mais investimentos, porque as taxas de mortalidade e de infecção ainda estão muito elevadas - avalia o Fundo Mundial de luta contra estas doenças em seu relatório anual, publicado nesta quarta-feira (12).

Desde a criação desse fundos em 2002, "extraordinários avanços" foram obtidos, e as ações financiadas permitiram salvar 27 milhões de vidas.

"Os números da mortalidade por aids, tuberculose e malária ainda estão, porém, muito elevados, e a constatação é ainda mais severa para o número de novas infecções", escreve o diretor executivo do fundo, Peter Sands, nesse relatório apresentado em Paris.

A tuberculose se tornou "a principal causa de mortalidade por doença infecciosa, provocando 1,7 milhão de óbitos e mais de 4 milhões de casos não detectados a cada ano", afirma o relatório.

Além disso, acrescenta o informe, "é alarmante constatar que o número de casos de malária subiu, após mais de dez anos de queda". Em 2016, foram registrados cinco milhões de casos a mais de malária em relação a 2015.

Já o número de mortes relacionadas à aids ficou abaixo de um milhão em 2016 e 2017, ou seja, duas vezes menos do que o pico da epidemia em 2005, de acordo com os números divulgados em julho passado pela UNAIDS.

"O número de novas infecções de HIV está em alta, porém, entre algumas populações-chave, assim como entre os adolescentes em alguns países", lamentou o Fundo Mundial.

"Se quisermos pôr fim às epidemias até 2030 (...), temos de agir com urgência", afirmou Sands, reivindicando "mais investimentos" e "parcerias ainda mais eficazes".

O Fundo é uma parceria entre Estados, organizações da sociedade civil, setor privado e pacientes. Quase 4 bilhões de dólares (95% oriundos de autoridades públicas) são investidos por ano para apoiar programas de saúde pública implantados, principalmente, por especialistas locais.

Os principais contribuintes são Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha e Japão.

A cada três anos acontece uma conferência de financiamento, que tem como objetivo arrecadar recursos para o próximo triênio. A próxima acontece em Lyon, na França, em 10 de outubro de 2019.

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