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México registrou 68% mais mortes por covid-19 do que as relatadas até agosto de 2020

Enfermeira prepara injeção da vacina russa contra o novo coronavírus Sputnik V em uma clínica de Moscou, em 30 de dezembro de 2020 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 27. janeiro 2021 - 20:51
(AFP)

O México registrou 108.658 mortes de covid-19 até agosto de 2020, informou o Instituto Nacional de Estatística (INEGI) nesta quarta-feira (27), representando 68% mais de mortes do que as reportadas até então pelo governo.

Até 31 de agosto, o Ministério da Saúde havia informado 64.414 mortes pelo novo coronavírus, que, segundo nota do INEGI, se tornou a segunda causa de morte no país no ano passado.

A primeira morte foi relatada em 18 de março.

Desde então e até terça-feira, o México, com 126 milhões de habitantes, acumulou 152.016 mortes por covid-19, segundo o governo, embora seu número estimado, que inclui casos suspeitos, seja de 171.378.

É o quarto país mais afetado pela pandemia em números absolutos. A isso se somam 1.788.905 infecções confirmadas até terça-feira.

“Muitas pessoas não morrem nos hospitais, morrem em casa (...) 58% morrem fora dos hospitais, o que pode em parte explicar esta diferença”, disse Édgar Vielma, diretor geral de Estatística Sociodemográfica do INEGI à Radiofórmula.

O governo e o INEGI também aplicam metodologias diferentes, de modo que os números finais de mortalidade para 2020 serão divulgados em outubro, após uma comparação entre os dois registros.

A entidade especificou, entretanto, que o "excesso de mortalidade" no México nos primeiros oito meses de 2020 foi de 37,9% em relação ao mesmo período de 2019, com um total de 673.260 óbitos, quando pela projeção estatística eram esperados 488.343.

“Devido a problemas de saúde, as três principais causas de morte em todo o país são: doenças cardíacas, com 141.873 casos (20,8%), covid-19 (108.658, 15,9%) e diabetes mellitus (99.733, 14, 6%)”, detalhou a entidade.

No dia 24 de dezembro, o México foi o primeiro país latino-americano a iniciar a vacinação contra o covid-19, que atingiu até o presidente Andrés Manuel López Obrador, isolado desde o último domingo.

A primeira vacina utilizada no país corresponde à da dupla farmacêutica germano-americana Pfizer/BioNTech.

O México também participa da produção da vacina desenvolvida pelo laboratório britânico AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

Na segunda-feira, López Obrador disse que o México receberá 24 milhões de doses da vacina russa Sputnik V.

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