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Moreno pede resultados confiáveis para eleições gerais no Equador

Contagem de votos em Cuenca, Equador, após as eleições de 7 de fevereiro de 2021 afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 10. fevereiro 2021 - 20:28
(AFP)

O presidente do Equador, Lenín Moreno, pediu nesta quarta-feira (10) ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que entregue resultados confiáveis das eleições gerais de domingo, enquanto a segunda vaga para o segundo turno continua a ser disputada voto a voto.

“O país precisa dos resultados, mas também de total confiança nesses resultados”, disse Moreno, em declarações à CNE, em comunicado divulgado na rádio e televisão.

O líder indígena esquerdista Yaku Pérez e o ex-banqueiro conservador Guillermo Lasso lutam para chegar ao segundo turno do dia 11 de abril, em que um deles enfrentará o economista Andrés Arauz, candidato do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017).

Moreno também pediu às autoridades eleitorais que "atendam a todos os pedidos de revisão" de votos e o façam "com a maior transparência".

“Temos o objetivo de conduzir um processo transparente”, disse a chefe da CNE, Diana Atamaint.

Pérez alcançou 19,65% dos votos e Lasso registrou 19,60%, de acordo com a apuração parcial da CNE quando ainda restam 3,36% das urnas por computar. Arauz atingiu 32,44%.

Diante da estreita margem de Lasso, Pérez alude a uma possível fraude contra ele, razão pela qual, junto com seus apoiadores, faz protestos diante do órgão eleitoral desde domingo.

Moreno, que não concorreu à reeleição e cujo mandato de quatro anos terminará em 24 de maio, também pediu aos candidatos que mostrassem "sua vocação democrática e o máximo cuidado pela paz social".

Pérez pediu a seus apoiadores que mantivessem a calma.

“Fazemos um apelo à calma, à paz. Esperar com paciência os resultados, mas estar atentos a cada um dos votos que apostar neste projeto, que visa um Equador sem corrupção e transparência. Juntos o conseguiremos”.

Alguns setores indígenas e sociais anunciam mobilizações pacíficas para defender o voto de Pérez.

Os Estados Unidos, a missão de observação da OEA e a Igreja Católica equatoriana concordaram em pedir uma espera "calma" pelos resultados oficiais finais.

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