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Obama promete medidas para viabilizar reforma migratória sem Congresso

Ativistas cruzam a Ponte do Brooklyn em Nova York, em 5 de outubro, para reivindicar a reforma migratória afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 30. junho 2014 - 21:26
(AFP)

O presidente americano, Barack Obama, disse nesta segunda-feira que os congressistas republicanos continuarão bloqueando o projeto da reforma migratória e, por isso, pretende tomar medidas administrativas para resolver o tema.

Obama afirmou que fará "uma nova tentativa para corrigir o sistema migratório o máximo que puder" de maneira unilateral, depois que o projeto, aprovado no Senado, naufragou na Câmara de Representantes.

"Adoto medidas administrativas apenas quando temos um grave problema, e o Congresso decide não agir. E, nessa situação, o fracasso dos republicanos para votar uma lei é ruim para nossa segurança, nossa economia e nosso futuro", justificou.

"Preferia que houvesse um acerto definitivo" sobre o tema migratório, insistiu.

O presidente Obama anunciou que vai ordenar ao secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson, e ao procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, a mobilização de recursos para a fronteira. Além disso, pediu à sua equipe que recomende medidas adicionais para que sejam adotadas no final do verão (hemisfério norte).

Há um ano, uma maioria de 68 senadores republicanos e democratas aprovou o projeto de lei 744, um denso documento de quase mil páginas. O texto propõe um caminho para a legalização das cerca de 11 milhões de pessoas em situação ilegal combinada com um milionário reforço da segurança fronteiriça.

A oposição frontal da ala mais conservadora do partido Republicano na Câmara de Representantes paralisou o projeto.

Nesta segunda, Obama disse que o presidente da Câmara, John Boehner, havia avisado a ele na semana passada que os republicanos vão continuar obstruindo a reforma até fim do ano.

"Disse ao presidente o que disse a ele durante meses: o povo americano e seus representantes não confiam nele para fazer cumprir as leis", declarou Boehner em um comunicado.

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