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Panamá planeja alugar contêineres refrigerados para amenizar colapso de necrotérios

Paramédicos panamenhos designados para lidar com casos de covid-19 transferiram um paciente de 44 anos com problemas respiratórios para um hospital na Cidade do Panamá, em 14 de dezembro de 2020. afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 12. janeiro 2021 - 18:19
(AFP)

O governo panamenho planeja alugar contêineres refrigerados para guardar os mortos diante do colapso de necrotérios e hospitais devido à pandemia, que obrigou a nação centro-americana a decretar a quarentena total em parte de seu território.

"Estamos vendo o tema dos aluguéis de contêineres para poder ajudar aos necrotérios existentes dentro de nossos hospitais", disse a diretora nacional de provisões do Ministério da Saúde, Yelkis Gill, durante uma entrevista ao canal de televisão Telemetro nesta terça-feira (12).

Estes contêineres climatizados poderão guardar os corpos dos falecidos por um período de até uma semana enquanto os familiares fazem os trâmites burocráticos correspondentes, informou a funcionária.

Os contêineres seriam instalados "onde há crise", como nas províncias do Panamá, onde está localizada a capital, a vizinha Panamá Oeste, Colón, no Pacífico e Chiriquí, que faz fronteira com a Costa Rica, garantiu Gill.

O Panamá, de 4,2 milhões de habitantes, é o país da América Central com maior número de casos de covid-19, com mais de 281.000 contágios acumulados e 4.500 mortos.

O país se encontra em plena erupção da pandemia. Nos últimos 39 dias registrou mais de um terço (100.000 casos) dos contágios acumulados e mais de um quarto (1.326) das mortes totais.

A situação fez com que o governo decretasse, desde 4 de janeiro até a próxima quinta-feira, uma quarentena total na capital e na província de Panamá Oeste.

Diante da avalanche de casos, as autoridades tiveram que habilitar diferentes infraestruturas e instalar hospitais de campanha para atender os enfermos.

O Panamá espera receber nos próximos dias as primeiras 40.000 doses da vacina da Pfizer, dentro de um contrato da ordem de 36 milhões de dólares com este laboratório para a aquisição de maneira escalonada de 3 milhões de doses.

No total, o governo espera receber, de três laboratórios distintos cerca de 5,5 milhões de doses, o que custará 55 milhões de dólares.

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