O presidente egípcio Abdel Fatah al Sissi advertiu nesta segunda-feira que os autores de atentados serão castigados, poucas horas depois da explosão de bombas diante do palácio presidencial no Cairo que deixou dois mortos.

O chefe de Estado falou por ocasião das celebrações do primeiro aniversário das manifestações populares contra o presidente islamita Mohamed Mursi, cuja destituição foi anunciada em 3 de julho de 2013.

Dois policiais morreram na explosão das três bombas vários policiais e civis também ficaram feridos.

As explosões aconteceram poucos dias depois da ameaça de islamitas sobre explosivos no local.

A primeira bomba explodiu e feriu três garis. A segunda matou um coronel e deixou três policiais, que rastreavam a área em busca de outros artefatos, feridos.

Mais tarde aconteceu a terceira explosão, que matou um policial e deixou vários policiais feridos.

Os oficiais tentavam desativar a bomba e um deles perdeu uma das mãos.

Pouco antes, os policiais conseguiram desativar uma bomba encontrada em um jardim ao lado do palácio, segundo o ministério do Interior.

O grupo jihadista Ajnad Masr, que reivindicou nos últimos meses vários atentados na capital, alertou recentemente que havia colocado bombas perto do palácio, que fica na zona leste do Cairo, mas afirmou que não detonou os artefatos para evitar as mortes de civis.

Ainda não foi possível saber se o presidente Abdel Fatah al-Sissi, ex-comandante do exército que liderou a destituição do ex-presidente Mohamed Mursi, estava no palácio no momento do ataque.