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Venezuela libera tripulação de barcos da Guiana capturados em tensões fronteiriças

Localização do território do Esequibo, reivindicado pela Venezuela na disputa territorial com a Guiana. afp_tickers
Este conteúdo foi publicado em 03. fevereiro 2021 - 21:40
(AFP)

O governo da Venezuela anunciou nesta quarta-feira (3) a libertação dos 12 tripulantes de dois barcos pesqueiros da Guiana capturados em janeiro por militares venezuelanos em águas disputadas pelos dois países.

"A Venezuela informa o país e a comunidade internacional que, no dia de ontem, foram libertados os doze cidadãos guianenses detidos em 23 de janeiro passado", informou em um comunicado o ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, que não informou se as embarcações serão devolvidas.

O texto sustenta que a decisão foi tomada com "intermediação" de outras três nações do Caribe: Antigua e Barbuda, São Vicente e Granadinas, e Trinidad e Tobago.

A detenção dos pesqueiros ocorreu em meio a tensões pelo Esequibo, território de 160.000 km2 rico em recursos naturais sobre o qual os dois países exigem a soberania. É uma disputa de mais de um século, recrudescida quando a companhia americana ExxonMobil encontrou petróleo na região em 2015.

Pouco após a detenção dos pesqueiros, Arreaza e seu colega guianense, Hugh Todd, trocaram notas de protesto.

Georgetown qualificou ação como "ilegal" e exigia a "libertação imediata" dos tripulantes.

Na disputa pelo Esequibo, sobre a qual a Corte Internacional de Justiça (CIJ) decidiu em dezembro que tem jurisdição, a Guiana defende um limite estabelecido em 1899 por uma corte de arbitragem em Paris, enquanto a Venezuela reivindica o Acordo de Genebra, assinado em 1966 com o Reino Unido antes da independência guianense, que estabelecia as bases para uma solução negociada e anulava o tratado anterior.

Caracas rejeita a intervenção da CIJ.

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