
Cooperação suíça prioriza ajuda de urgência

A terra continua a tremer em El Salvador e as pessoas não querem voltar para suas casas, com medo que elas não resistam aos novos tremores. A prioridade de funcionários da Direção de Desenvolvimento e Cooperação (DDC) é ajudar os desabrigados.
Cerca de 10 mil pessoas estão desabrigadas e a prioridade é fornecer água potável, comida, barracas de plástico e colchões a essas pessoas. A terra continua a tremer e as pessoas não querem voltar para suas casas, com medo que elas não resistam, afirma Gilbert Bieler, representante da DDC, Direção suíça para Desenvolvimento e Cooperação.
A região mais afetada é a do litoral, entre Vincent e San Miguel, mas descobre-se agora que regiões de agricultura como Santiago de Maria (25 mil habitantes) tiveram muitas casas destruidas. No entanto, o acesso é difícil devido os desmoramentos de terra que bloquearam as estradas. O vulcão San Salvador, inativo desde 1927, entrou em atividade e exala fumaça.
Bieler, especialista do assunto, afirma que “as medidas tomadas em El Salvador depois do terremoto de 1986 não foram suficientes”. Por outro lado, a Suíça excluiu o envio do “Corpo de Ajuda em casos de catástrofes”. Joachim Ahrens, porta-voz da DDC, afirmou que as chances de encontrar sobreviventes “são mínimas” e que o fato dos desmoronamentos terem soterrado as casas “tornou impossível” a busca dos cachorros treinados para isso.
A Cruz Vermelha suíça dobrou (200 mil francos) os recursos colocados à disposição da Cruz Vermelha salvadorenha. A Cruz Vermelha suíça lançou um apelo para novas doações e a Rede da Bondade também está divulgando apelos às doações na Suíça através da Rádio e TV suíça.
swissinfo com agências.

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