Festival Internacional de Música de Lucerna abre mais espaço à criação moderna

Vai até o dia 11 de setembro, o Festival Internacional de Música de Lucerna (Musikfestwochen Luzern), o mais importante da Suíça, acolhe famosos maestros, orquestras e solistas. E abre maior espaço ao repertório e à criação moderna.

O 61° Festival Internacional de Música de Lucerna – “Musikfestwochen Luzern” – no centro da Suíça, que vai até dia 11 de setembro, decidiu abrir-se mais à música moderna, com oito concertos previstos, privilegiando os compositores Frangis Ali-Sade, 52 (do Azerbaijão) e Giya Kancheli, 64 anos (da Geórgia).

No programa 70 representações. As atenções estão mais voltadas para os 18 concertos sinfônicos realizados por orquestas renomadas como a Filarmônica de Viena, e a Sinfônica de Viena e a Concergebouw, de Amsterdã. Entre os maestros figuram Claudio Abbado, Ricardo Chailly, Zubin Metha, Bernard Haiting. E entre os solistas, Alfredo Brendel (pianista), Annie Sophie Mutter (violinista, Celilia Bartoli (soprano) e Natalia Gutman (violoncelista).

Consideradas um dos mais prestigiosos festivais de música clássica do mundo, essas “Semanas Musicais de Lucerna” (Musikfestwochen Luzern) existem desde 1938, quando foram inauguradas pelo conhecido maestro italiano, Arturo Toscanini. No período da Segunda Guerra e a instauração do nazismo e do fascismo, as Semanas Musicais se expandiram, abrindo novas perspectivas a artistas que fugiam desses regimes ou evitavam se apresentar na Alemanha. Depois de Toscanini vieram Furtwängler, Karajan, Kubelik, Abbado e dezenas de outros. No cinquentenário do evento (1988) foram acrescentados os Osterfestspiele (Concertos de Páscoa) e ao completar 60 em 1998, foi introduzido um Piano Festival.