
Reféns do avião indiano foram libertados
O seqüestro do avião da companhia indiana terminou sexta-feira com a libertação das 160 pessoas, entre elas 4 suíços, que estavam a bordo. Os seqüestradores abandonaram o aparelho junto com três pessoas libertadas pela India, tomando rumo ignorado.
Após 8 dias de cativeiro, os 160 passageiros e membros da tripulação do avião da companhia indiana deixaram o aparelho estacionado desde sábado no aeroporto de Kandahar, sul do Afeganistão.
Minutos antes, os 5 seqüestradores abandonaram o avião e embarcaram em um veículo dos soldados taleban, acompanhados por 3 pessoas libertadas pelo governo indiano, entre elas o líder religioso muçumano Masood Azhar, que encabeçava a lista de 36 nomes que os piratas exigiam a libertação. Os 3 prisioneiros libertados pela India chegaram a Kandahar no mesmo avião do ministro indiano das Relações Exteriores, Jaswant Singh.
O avião fora seqüestrado entre o Nepal e a India e fez várias escalas antes de chegar a Kandahar, no sábado. Um passageiro indiano foi morto pelos piratas.
Os seqüestradores são militantes da independência do Chachemira, província em território indiano, também disputada pelo Paquistão, e que já causou duas guerras entre os dois países.
O ministério suíço das Relações Exteriores reagiu com satisfação pelo desenlace do seqüestro sem derramamento de sangue.

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