O ex-presidente do Credit Suisse Urs Rohner não tem intenção de devolver nenhum dos milhões que ganhou enquanto presidia várias calamidades no banco suíço.
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Ex-Credit Suisse chair rejects cash-back demands
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Como presidente, e anteriormente vice-presidente por dois anos, Rohner ganhou CHF52 milhões (US$ 57 milhões), de acordo com o grupo de investimento suíço Ethos Foundation.
Em declaração ao jornal CH Media, um porta-voz de Rohner rejeitou os apelos na Suíça para que parte desse dinheiro fosse devolvido.
“Como presidente do Conselho de Administração, ele não recebeu nenhum bônus, portanto não há nada a ser reembolsado”, disse o porta-voz, ressaltando que Rohner renunciou voluntariamente a 5 milhões de francos suíços em bônus que lhe era devido pelos termos de seu contrato.
Rohner é alvo de muita raiva após a falência do segundo maior banco da Suíça.
Sob sua responsabilidade, o Credit Suisse pagou uma enorme multa por evasão fiscal nos Estados Unidos, perdeu bilhões em negócios com a Archegos e a Greensill e suportou vários outros escândalos.
Rohner agora se sente “socialmente ostracizado” e está nervoso por aparecer em público, disse o porta-voz.
Investigações pendentes
Outro ex-membro do topo do banco, ex-CEO Tidjane Thiam (2015-2020), foi movido para defender seu histórico contra as críticas crescentes.
Em uma entrevista ao Financial Times, Thiam disse que o banco era lucrativo e estava em um lugar mais forte quando ele se retirou após um escândalo de espionagem.
O governo suíço ordenou o congelamento dos bônus, enquanto o parlamento está pronto para lançar investigações após a aquisição do Credit Suisse pelo UBS.
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